TY - JOUR AU - Gusmão, Emery Marques AU - Nery, Ana Clara Bortoleto PY - 2019/06/28 Y2 - 2024/03/29 TI - Editorial JF - Educação em Revista JA - ER VL - 20 IS - 01 SE - Editorial DO - 10.36311/2236-5192.2019.v20n1.01.p5 UR - https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/9111 SP - 5-6 AB - <p>A Educação em Revista tem o prazer de publicar o número 1, volume 20 que apresenta ao leitor sete artigos na área da Educação com diferentes enfoques: <br>Em “A Contribuição do PIBID/Ciências Sociais para a Formação do Professor de Sociologia” Luciana Aparecida de Araújo, Letícia Bernal Martins e Sueli Guadalupe de Lima Mendonça apresentam o relato de uma experiência bem sucedida que visou estreitar o diálogo da Universidade e das teorias do ensino com a Educação Básica. Os depoimentos dos Bolsistas de Iniciação à Docência e dos egressos evidenciam a importância do PIBID para a formação docente e para e melhoria do desempenho acadêmico dos alunos. <br>O artigo “A Abrangência das Pesquisas Brasileiras sobre Práticas Pedagógicas e Práticas de Ensino: considerações e posicionamentos teóricos” Luciana Ponce Bellido Giraldi e Marcia Cristina A. Perez resulta do esforço de mapear as tendências recentes dos estudos dedicados ao processo de ensino/aprendizagem. O levantamento demonstrou que as pesquisas mais afirmam a necessidade de inovações nas práticas pedagógicas do que compreendem os contextos escolares.<br>Emery Marques Gusmão e Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo complementam em “Representações Literárias da Violência contra a Criança na Obra do Escritor Brasileiro António de Alcântara Machado (1901-1935)” reflexões acerca das representações literárias da mulher e da criança. Sustentam que as obras Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), Laranja da China (1928) e Mana Maria (edição póstuma, 1936) – escritas por António de Alcântara Machado (1901-1935) – retratam a violência física e simbólica que, embora moderada, envolvia a infância no início do século XX. Segundo as autoras, as punições e a coação aparecem nestas obras como a base da “boa educação” em todas as classes sociais.<br>Em “Cinema e Deleuze: atravessamentos possíveis no Ensino Superior e na Educação Básica” Angélica Neuscharank e Marilda Oliveira de Oliveira buscam contribuir para consolidar um campo de pesquisa emergente, os estudos sobre cinema e educação. Falas, interpretações, apontamentos de alunos da Pós Graduação em Educação e do nono ano (Ensino Fundamental e EJA) que assistiram aos mesmos filmes amparam reflexões conceitualmente atreladas ao pensamento de Gilles Deleuze. Segundo as autoras, a escola não deveria investir em narrativas fílmicas lineares, mas em fragmentações capazes de “disparar outros modos de pensar”, “desacomodações”, “estranhamentos”, sentidos e entendimentos que produzimos com o cinema. <br>“Programa Escola sem Partido: despolitização radical e redirecionamento ideológico na Educação Pública” de Leonardo Dorneles Gonçalves e Ricardo Gonçalves Severo documenta, registra e manifesta a posição dos autores face àquele que consideram um impasse decisivo para a educação. O texto sistematiza reflexões gradualmente desenvolvidas em palestras dos autores em escolas e universidades ao Sul do Brasil com o objetivo de explicitar os princípios ideológicos do programa.<br>O artigo “A Concepção de Gestão na Formação Escola de Gestores da Educação Básica do MEC: uma análise do programa” de Tania da Costa Fernandes e Juliana Utrera França problematiza a concepção de gestão veiculada pelo curso de especialização instituído pelo Ministério da Educação e Cultura em modalidade EAD, medida compensatória à defasagem da formação inicial dos gestores. Segundo as autoras, a ideia de democratização atrela-se a uma visão gerencialista que subordina a prática educativa aos interesses do capitalismo. <br>Em “O Perfil das Escolas Rurais do Município de Toledo – Paraná” Ana Carolina de Paula e Francis Mary Guimarães Nogueira apresentam minuciosa descrição das escolas e dos povoados em torno dos quais organizaram-se estas instituições de ensino; retomam dados históricos e a legislação educacional; concluem que embora façam parte do espaço rural, tais escolas “estão sob as mesmas condições materiais, físicas, financeiras e humanas que as demais escolas da rede municipal de ensino”, não dialogam com a identidade e a realidade da população rural e, na condição de instrumento ideológico do capitalismo, afirmam a necessidade de atualizações no meio rural.</p> ER -