A Construção da Autonomia Expressiva Através da Prática Artística
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2012.v13n1.2810Palavras-chave:
Artes, Autonomia, Educação informal, Crianças e adolescentes, Vulnerabilidade socialResumo
Em janeiro de 2005, comecei a trabalhar em uma associação beneficente, com crianças de 7 a14 anos, em uma comunidade carente, na periferia leste da cidade de São Paulo. Diariamente, das 8h às 12h durante quatro anos e meio. Foi esse o período, de intensa e produtiva convivência com mais de trezentas crianças, que mudou, para sempre, minha relação com o ensino das artes e, principalmente, a maneira como passei a encarar a função sócio-cultural da formação artística na construção da autonomia expressiva e, por que não, como instrumento determinante no fortalecimento da identidade de crianças e adolescentes em âmbito geral. O presente texto relata, de maneira informal, algumas das experiências vividas no Projeto Vida Nova, distanciando-se, portanto, de um texto com teor científico. Não porque ignore ou desconsidere os estudos no campo da educação relacionada às artes visuais, mas porque seria simular uma reflexão, que se estruturou essencialmente pelo olhar, pela disposição para com o encontro diário de personalidades e sensibilidades singulares.Downloads
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