Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, v. 11, n. 3, e0240027, 2024. 3-4
Editorial
O artigo “Barreiras de acessibilidade na educação superior: a percepção dos discentes”,
cujo título original “Diagnóstico participativo da acessibilidade em uma Instituição Federal
de Educação Superior” de Francileuda de Lima Linhares e Lilia Asuca Sumiya examina a
percepção dos estudantes com deficiência sobre a acessibilidade em uma Instituição Federal
de Ensino Superior, identificando barreiras e propondo melhorias em várias áreas, como a
interação com os estudantes e a promoção de soluções para acesso e permanência. Os dados
ajudaram a elaborar um planejamento estratégico para acessibilidade.
O artigo “Entrelaçamento Ensino, Pesquisa e Extensão. O papel da universidade
para mães de pessoas com deficiência: da (in)visibilidade à participação social” de Alessandra
Miranda Mendes Soares analisa a articulação entre ensino, pesquisa e extensão na universidade
para mães de pessoas com deficiência, mostrando que essa combinação melhora a qualidade
de vida das mães e oferece um espaço formativo para os estudantes.
O artigo “Políticas de Inclusão Educacional na Educação Superior: o caso do
Instituto Federal Goiano” de Mônica Isabel Canuto Nunes e Márcia Denise Pletsch analisa
regulamentos e normativas sobre Educação Especial no Instituto Federal Goiano para entender
o acesso e permanência de estudantes com deficiência. Os resultados mostram que as políticas
ainda são incipientes, mas há movimentos para melhorar as condições para esses estudantes.
O artigo “Estratégias para a participação de estudantes com deficiência visual no
âmbito da Política de Inclusão e Acessibilidade na Universidade Federal do Rio Grande
do Norte (UFRN)” de David Barbalho Pereira, Ana Leila de Melo Soares, Catarina Shin
Lima de Souza e Elizabeth Sachi Kanzaki analisa a participação de estudantes com deficiência
visual na Comissão Permanente de Inclusão e Acessibilidade da UFRN. As práticas analisadas
ajudam na permanência e sucesso acadêmico dos estudantes e destacam a importância de sua
participação nas decisões sobre inclusão.
O artigo “Formação continuada para docentes de Química: uma proposta para
minimizar as lacunas da formação inicial para o ensino de pessoas surdas” de Regina de
Fátima Freire Valetin Monteiro, Deise Morgana das Neves Correia e Andrea de Lucena Lira
propõe uma formação continuada para docentes de Química para ensinar estudantes surdos,
baseada em lacunas na formação inicial. O curso inclui vídeos em língua de sinais e visa
melhorar a experimentação visual no ensino de Química.
O artigo “Índice de Funcionalidade Brasileiro: avaliação da deficiência na
UFMG” de Regina Celi Fonseca Ribeiro, Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela e Daniela
Virginia Vaz relata a experiência na UFMG com o treinamento para usar o Índice de
Funcionalidade Brasileiro (IFBr), que visa ser o padrão para avaliação de deficiência.
Os resultados mostram que o IFBr facilita o trabalho das bancas na identificação de
elegibilidade para reservas de vagas.