“Sex, Money, Social Climbing, Fantastic!” – A lógica cultural dos anos de chumbo no cone sul e a história das cinematecas (arquivos/ museus de cinema).
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-0247.2011.v2n1.p27-46Palavras-chave:
patrimônio, ditadura, cinematecasResumo
O período abordado aqui está no centro dos debates em torno das ditaduras militares no cone-sul latino-americano. Nosso intuito é analisá-lo a partir do enfoque do que Fredric Jameson chamou de “a lógica cultural do capitalismo tardio”, onde nas palavras da professora Iná Camargo Costa “mercado vira cultura e cultura vira mercado”. Isso porque a indústria do entretenimento cumpriu papel fundamental em dissuadir as massas – sobretudo em seus setores mais conservadores – do significado de um dos principais sentidos ideológicos das transformações políticas advindas com as ditaduras: a preparação para a abertura, em nosso caso ampliação, de novos mercados. O objetivo desse texto é comentar e analisar a ampliação e a preparação para a consolidação de um nicho específico: o mercado do patrimônio, especificamente o cinematográfico.