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SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa. 25 anos do PPGCI Unesp: desafios e conquistas ao
longo de uma trajetória. Brazilian Journal of Information Science: research trends, vol.17, publicação
contínua, 2023, e023065. DOI: 10.36311/1981-1640.2023.v17.e023065.
No triênio seguinte (2007-2009), mais uma atitude do corpo docente, resultante da
Disciplina, da Resiliência, do Planejamento Estratégico, do Trabalho em Equipe e do Foco nos
Resultados. É implantada, neste triênio, a terceira linha de pesquisa “Gestão, Mediação e Uso
da Informação”. E a linha 2, até então denominada “Organização da Informação”, instala dois
eixos temáticos para melhor aproveitar o credenciamento de novos docentes permanentes,
passando a chamar “Produção e Organização da Informação”.
O PPGCI, fica assim constituído: área de concentração “Informação, Tecnologia e
Conhecimento” e três Linhas de Pesquisa: “Informação e Tecnologia”, “Organização da
Informação” e “Gestão, Mediação e Uso da Informação”.
Mais uma vez, o PPGCI obtém uma avaliação elogiosa, com a seguinte justificativa:
O Programa obteve avanços inegáveis neste triênio, em termos de alcance de
sua liderança no contexto da Ciência de Informação nacional. Estes avanços
foram expressos através de várias ações, notadamente em relação a programas
como PROCAD e DINTER, o primeiro com a UFPB e o segundo com a
UFCE, demonstrando sua disposição em compartilhar seus docentes e sua
qualidade com outros programas e Universidade nacionais. Estes avanços se
refletiram também na captação de recursos para pesquisa, bolsas de agências
nacionais e estaduais. A articulação com outros programas da área, no
Brasil e no exterior, se materializou através da realização de cursos,
participação em bancas, co-orientações e estágios de pós-doutoramento,
iniciativas que ocorreram de forma recíproca, diferenciando o PPGCI da
UNESP/Marília dos demais programas da área. A inserção internacional do
Programa pode ser verificada através dos convênios oficializados com
Universidades Europeias de excelência com quem mantém um intercâmbio
ativo para ensino e pesquisa. Tais ações contribuíram para aumentar ainda
mais a produtividade dos docentes e discentes. Todas estas iniciativas
demonstram que o Programa atingiu um patamar de qualidade que responde
às exigências do conceito 6. (CAPES, 2010, grifo nosso).
Entretanto, apesar dos elogios e da pontuação elevada, novo desafio se apresentou, em
detrimento do parecer da área, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-
ES), não acatou a recomendação do Comitê de área e manteve o conceito 5 com o argumento
de que o doutorado era recente e com a recomendação de que seria necessário: maior maturação
do corpo docente e a ampliação da inserção internacional do PPGCI.
No triênio 2010-2012, a principal conquista foi o conceito 6, considerado de excelência
pela Capes com um nível de desempenho altamente diferenciado e equivalente ao nível dos
centros internacionais de excelência, decorrente da liderança nacional na área e consolidação
do processo de internacionalização, com destaque para os convênios com universidades