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VARGAS, Marcelo; RADAELLI, Andressa Benvenutti, KLOC, Antônio Eduardo, FERREIRA, Mara Angelita
Nestor, SÁ, Hellen Alves. Análise da Produção Científica sobre Política de Inovação: uma perspectiva
schumpeteriana de inovação. Brazilian Journal of Information Science: research trends, vol. 17, publicação
continua, 2023, e023058. DOI: 10.36311/1981-1640.2023.v17.e023058.
18 cocitações. No cluster 3, há Frank Willem Geels, que trabalha com temas referentes a sistema
de inovação e sustentabilidade com 15 cocitações, e Johan Willem Schot, com 11 cocitações, que
estuda o direcionamento da inovação futura para uma trajetória mais sustentável. No cluster 4, se
destaca Christopher Freeman, com 17 cocitações, que foca no papel da inovação para o
desenvolvimento econômico e das atividades científicas e tecnológicas para o bem-estar,
resgatando a tradição neo-schumpeteriana; e Michael Eugene Porter, que estuda estratégias
competitivas que auxiliam na resolução de problemas corporativos, econômicos e sociais com 16
cocitações. No cluster 5, o autor Ruud Smits, com 20 cocitações, estuda processos, política e gestão
da inovação, avaliação tecnológica e dinâmica dos sistemas de inovação; e Stefan Kuhlmann, com
14, que foca na área de governança e política da ciência, tecnologia e inovação. Por fim, o cluster
6, tem Ian Miles, com 16 cocitações, que realiza estudos voltados à gestão da inovação em serviços
públicos, e Michael Keenan, com 13, que tem contribuído com estudos a respeito de prospecção
em ciência, tecnologia e inovação.
Cabe destacar o fato de que o principal autor desse estudo, Schumpeter, é citado em seis
dos 39 artigos analisados. Isso pode ser devido ao fato de que, os pesquisadores/escritores venham
utilizando as contribuições mais recentes de autores que vieram após Schumpeter, haja vista este
autor ter iniciado o debate sobre inovação em escala empresarial e macroeconômica em 1911. Dos
autores mais cocitados, evidencia-se Nelson, Lundvall e Freeman que são considerados autores
neoschumpeterianos, e que agregaram ou aprimoraram as ideias de Schumpeter, conforme descrito
na fundamentação teórica. Além desses, outros dois autores que também estão no referencial foram
cocitados nos artigos analisados, Porter, com 16 cocitações, e Dosi, com cinco. Alguns outros
autores que foram apontados na fundamentação, que contribuíram com estudos sobre inovação e
fazem parte dos “Clássicos da Inovação”, também foram cocitados nos artigos estudados. São eles:
Rosenberg, com 10 cocitações, Winter, com oito, Soete, com três, Kim e Mowery, com uma
cocitação cada um. Penrose e Stokes não tiveram cocitações. No caso de Penrose, pode ser devido
a sua principal obra A Teoria do Crescimento da Firma ter sido publicada em 1959 e ao foco deste
estudo de enfatizar a necessidade das pesquisas tecnológicas (política privada) para as firmas que
buscam expandir-se, não contribuírem na fundamentação dos artigos lidos. No caso de Stokes,
pode ser por causa do seu estudo analisar e discutir a relação entre ciência e tecnologia, pesquisa