CANDIDO PORTINARI E GRACILIANO RAMOS: DIÁLOGOS DE VIDAS SECAS COM OS RETIRANTES
DOI:
https://doi.org/10.36311/1808-8473.2014.v1n11.4618Palavras-chave:
Graciliano Ramos. Candido Portinari. Migrante. Seca.Resumo
Durante o Brasil varguista ocorreram ao menos dois grandes desastres naturais, as secas de 32 e 42. Além de expor milhares de sertanejos ao flagelo, estes eventos apresentaram também a inserção desta população retirante nos espaços urbanos centrais do país, principalmente nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo. O crescimento do número de retirantes nordestinos nas cidades e as notícias sobre as estiagens no nordeste demonstraram uma presença maciça desta problemática no país. E como forma de denúncia às dificuldades da seca, fora dialogada pelo escritor Graciliano Ramos e pelo pintor Candido Portinari, a construção imagética do retirante nordestino. Edificada no final da década de 30, através do romance Vidas Secas e da série de pinturas Retirantes, as relações estabelecidas por ambos formaram o que nas décadas seguintes, conjecturou-se como representação da família sertaneja, aquela que foge das mazelas que a seca lhe impunha.Downloads
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