MODERNISMO MUSICAL E COLABORAÇÃO INTERNACIONAL NA POLÍTICA DE BOA VIZINHANÇA
DOI:
https://doi.org/10.36311/1808-8473.2013.v1n10.3356Palavras-chave:
modernismo musical, Política da Boa Vizinhança, Pan-Americanismo, intelectuais, música sinfônicaResumo
Este artigo discute as relações entre os modernismos musicais brasileiro e norte-americano durante as décadas de 1930 e 1940, especialmente no âmbito da Política de Boa Vizinhança implantada pelo Governo Roosevelt. A ideia desenvolvida é de uma convergência de interesses entre diversos agentes: compositores, intelectuais e burocratas, funções muitas vezes concentradas na mesma pessoa. Os interesses comuns são dados pelas dificuldades em superar os limites de meios musicais periféricos em relação à tradição musical europeia estabelecida nos séculos XVIII e XIX. Na colaboração entre Brasil e Estados Unidos se desenrolaram diversas oportunidades que ajudaram a incrementar as carreiras profissionais de personalidades como Aaron Copland, Charles Seeger, Carleton Sprague Smith, Camargo Guarnieri, Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, além de outros intelectuais cuja participação é mencionada de passagem neste trabalho, como Érico Veríssimo, Mário de Andrade, Heitor Villa-Lobos e Francisco Mignone.