A POESIA DOS DESCUIDOS
DOI:
https://doi.org/10.36311/1808-8473.2012.v1n8.1951Resumo
É com este verso do célebre escritor Manoel de Barros, que serve também de epígrafe a esta resenha, que queremos convidar o leitor a adentrar ao universo de A poesia dos descuidos. Neste livro gerado a seis mãos, texto e imagem, desenho e música, tinta e papel, e tantos outros contrários, misturam-se para criar um lirismo bastante prosaico, pois é das calçadas, das ruas, das sarjetas, dos lugares onde o descuido reside que os acasos da rima se constroem5. Regido por uma encantadora poesia das coisas que não “são restos, mas descuidos”, como lembrou Estamira6, os cartões dão outro sentido aos objetos “esquecidos”, criando uma imagem límpida, de contornos precisos, onde a poesia vem buscar sua inspiração.Downloads
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