UM MUNDO DISTÓPICO: “QUANTO VALE OU É POR QUILO?”
DOI:
https://doi.org/10.36311/1808-8473.2010.v1n7.1504Resumo
O artigo discute o filme de Sérgio Bianchi “Quanto vale ou é por quilo?” Argumenta que a obra é um experimento distópico através do qual o diretor suspende a historicidade e oferece uma interpretação niilista para a desigualdade estruturante da sociedade brasileira. Por meio da construção temporal de mundos paralelos, Bianchi coloca o século XXI em movimento circular com o século XVII, tomado no filme como ponto inicial. Isso gera a percepção não apenas de ausência, mas também de impossibilidade da mudança. Para produzir esse efeito, o diretor opera com a verossimilhança, com o sensacionalismo e com a falácia da parte pelo todo. Esse artigo seleciona algumas cenas e demonstra cada uma dessas operações.Downloads
Não há dados estatísticos.