AS PALAVRAS E AS BALAS: POR ENTRE LETRAS, BECOS E BOCAS EM CIDADE DE DEUS

Autores

  • Silvana José BENEVENUTO

DOI:

https://doi.org/10.36311/1808-8473.2008.v1n5.1410

Resumo

O romance Cidade de Deus ao retratar o poder da quadrilha de Zé Pequeno no comando do tráfico de drogas, apresenta o advento de uma nova lógica social, marcada pela emergência do indivíduo autônomo, livre de obrigações com família e/ou comunidade. Tal imagem faz jus à figura do marginal em contraposição à do malandro, identificado por Antonio Candido em Dialética da Malandragem, como figura comprometida com o acordo, em lugar da ruptura. A análise do livro permite-nos perceber a relação entre romance e um contexto histórico marcado pela perda da legitimidade das instituições sociais e de suas premissas democráticas.

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