O fim do império do oriente e a ilusão da universalidade do ocident

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2009.v3n1.1213

Resumo

Em 11 de novembro de 1989 uma pequena multidão colocava abaixo o Muro de Berlim, que desde 1961 dividia a cidade em duas partes: a capital da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) e um enclave que fazia parte da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). A cidade dividida de Berlim foi um dos pontos de maior tensão em todo o decorrer da chamada guerra fria, tendo-se transformado em símbolo dessa contenda política e ideológica entre os EUA e a URSS. De fato, com o fim da guerra dos trinta anos do século XX (1914-1945) o planeta assistiu a consolidação de dois grandes impérios, em torno dos quais as nações do mundo tiveram que orbitar seguindo uma hierarquia. O império liberal do Ocidente, nucleado nos EUA, por um lado, e o império socialista do Oriente, por outro, cada qual com suas características e natureza próprias: o império do Ocidente regido pelo processo de acumulação capitalista imperialista e o império do Oriente regido pela acumulação não-capitalista do capital, sob forma de um socialismo de Estado (um não-socialismo).

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Biografia do Autor

Marcos Del Roio, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Marcos Del Roio, professor de Ciências Políticas da faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, câmpus de Marília, é autor de O império universal e seus antípodas (Ícone, 1998) e Os prismas de Gramsci (Xamã, 2005).

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Publicado

2009-12-20

Como Citar

DEL ROIO, M. O fim do império do oriente e a ilusão da universalidade do ocident. Revista Aurora, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 8–9, 2009. DOI: 10.36311/1982-8004.2009.v3n1.1213. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/1213. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê