A filosofia social do reconhecimento
fundamentos normativos para uma teoria crítica da sociedade
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2008.v2n1.1190Palavras-chave:
Reconhecimento, Normatividade, Teoria Crítica, EticidadeResumo
A preocupação com os fundamentos normativos da crítica aparece pela primeira vez na história da Teoria Crítica com as considerações de Jürgen Habermas a respeito do pensamento social de seus antecessores, principalmente Adorno e Horkheimer. Axel Honneth, discípulo de Habermas e seu sucessor na cátedra do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, empreende nova crítica aos fundamentos propostos por Habermas, a qual ataca os pontos centrais de sua teoria da ação comunicativa e o paradigma da intersubjetividade habermasiano baseado no entendimento e na teoria da linguagem, em favor de um paradigma que leve mais em conta o conflito e o reconhecimento identitário. Honneth então desenvolve uma teoria do reconhecimento que, ao salientar o caráter conflituoso de todo contexto social, busca clarificar a normatividade inerente às relações sociais através de um conceito formal de eticidade, ou vida boa, que assegure o todo das condições intersubjetivas para a concretização do reconhecimento. Ainda, com sua teoria ele tenta rivalizar com outros pensadores que deram alguma ênfase ao conceito de reconhecimento, como Marx, Sorel e Sartre. Este artigo visa expor o modo como Honneth compreende esses critérios normativos a fim de aclarar a posição honnethiana nessa problemática acerca das questões do reconhecimento de identidades inserida no contexto atual da sociologia e filosofia política.Downloads
Referências
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