Geopolítica crítica, a organização de cooperação de Xangaie os acordos hídricos sinocazaques
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Palavras-chave

Geopolítica crítica
Organização de Cooperação de Xangai (OCX)
Política externa chinesa
Ásia Central

Como Citar

GUALBERTO DO NASCIMENTO, L. Geopolítica crítica, a organização de cooperação de Xangaie os acordos hídricos sinocazaques: cooperação e estagnação. Revista Aurora, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 59–72, 2021. DOI: 10.36311/10.36311/1982-8004.2021.v14.n2.p59-72. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/8969. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

A Organização de Cooperação de Xangai (OCX), anteriormente conhecida como Shanghai Five, foi formada em junho de 2001 como uma organização de engajamento em segurança. É uma organização altamente influente no continente eurasiano, e a maioria dos países da Ásia Central - incluindo o Cazaquistão - são membros da OCX, bem como a China. Nos últimos anos, a diplomacia hídrica chinesa em relação ao Cazaquistão avançou em diferentes acordos, os quais estão moldando os padrões de segurança hídrica na Ásia Central. O interesse estratégico chinês no desenvolvimento do escopo da OCX nesta região fez com que as questões hídricas transfronteiriças cazaques avançassem em negociações. No entanto, tais acordos foram feitos em um esquema bilateral, que é considerado relativamente desigual em para os interesses do Cazaquistão; portanto, apesar dos esforços cazaques, a OCX até o momento não se transformou em uma organização de segurança hídrica. Este artigo analisará as tendências atuais da Organização de Cooperação de Xangai, bem como a plataforma de cooperação sino-cazaque, especialmente em relação aos recursos hídricos transfronteiriços. A partir da perspectiva dos estudos geopolíticos críticos e suas considerações sobre os conceitos de hegemonia e zonas de influência, a ideia de que a cooperação sino-cazaque avançou após os interesses chineses será defendida. Em conclusão, este artigo afirma que, devido à falta de interesse da diplomacia hídrica chinesa, e apesar dos esforços do Cazaquistão, a OCX não está lançando grandes iniciativas em relação à segurança da água na região, reforçando a diplomacia chinesa de acordos hídricos bilaterais.

https://doi.org/10.36311/10.36311/1982-8004.2021.v14.n2.p59-72
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