A ascensão dos BRICS como polo de poder mundial na arquitetura do sistema financeiro internacional pós-crise do subprime
PDF

Palavras-chave

BRICS
potências emergentes
BRICS e crise do subprime
BRICS e Instituições Financeiras.

Como Citar

SANTANA, E. V. da S.; CARVALHO, P. N. de. A ascensão dos BRICS como polo de poder mundial na arquitetura do sistema financeiro internacional pós-crise do subprime. Revista Aurora, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 27–48, 2018. DOI: 10.36311/1982-8004.2017.v10n2.03.p27. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/7648. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Neste trabalho será discutido como o BRICS foi formado, as particularidades de seus membros e quais foram seus objetivos. O argumento central é que a crise econômica de 2008 serviu de impulso para o surgimento e consolidação do BRICS como um novo polo de poder mundial capaz de reivindicar, principalmente por meio de suas declarações conjuntas e pressão no G20, maior representatividade no FMI, no Banco Mundial e na arquitetura do sistema financeiro internacional como um todo.
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2017.v10n2.03.p27
PDF

Referências

AKIN, Ç.; KOSE, M. A. Changing nature of North-South linkages: stylized facts and explanations. IMF WorkingPaper, 2007. Disponível em: <https://www.imf.org/external/pubs/ft/wp/2007/wp07280.pdf> Acesso em: 8 ago. 2016.

ALMEIDA, P. R. O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)In: O Brasil e os demais BRICs Comércio e Política. Brasília:CEPAL, 2010.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Brasil será o 10º maior quotista do FMI. 2016. Disponível em:<http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/15449>. Acessoem: 25 set. 2016.

BANCO MUNDIAL.World Bank national accounts data, and OECD National Accounts data files. GDP (current U$$). Disponível em: <http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.CD> Acesso em: 12 set. 2016.

BATISTA, P. N. O consenso de washington: a visão neoliberal dos problemas latino-americanos. In: SOBRINHO, A. J. B. L. S. et al. Em Defesa do Interesse Nacional: Desinformação e Alienação do Patrimônio Público, São Paulo, Paz e Terra, 1994.

BAUMANN, R. et al. BRICS: estudos e documentos. Brasília: FUNAG, 2015.

BAUMANN, R. Os BRICS e o G20 financeiro. In: PIMENTEL, J. V. S. (Org) O Brasil, Os BRICS e a agenda internacional.2. ed.Brasília: FUNAG, 2013. p. 298-308.

BERBERT, L. J. S. O mercado de Commercial Papers no Brasil. Rio de Janeiro, 2010. Original- mente apresentado como dissertação de mestrado em administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto COPPEAD de Administração. BESHARATI, N.; ESTEVES, P. Os BRICS, a Cooperação Sul-Sul e o Campo da Cooperação para o Desenvolvimento Internacional. In: Contexto Internacional. v.37,n.1,jan-jun/2015, p. 289-330. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cint/v37n1/0102-8529-cint-37-01-00289.pdf>. Acesso em: 8nov. 2016.

BOETTKE, P. J. The Russian crisis: perils and prospects for post-soviet transition. American Journal of Economics and Sociology, v.58, n.3, jul/1999, p. 371-384.

BREALEY, R. A.; MYERS, S. C.; ALLEN, F. Princípios de finanças corporativas. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

BRICS. I Cúpula: Declaração Conjunta, Ecaterimburgo, 16 de junho de 2009. In: BAUMANN, R. et al. BRICS: estudos e documentos. Brasília: FUNAG, 2015c.

BRICS. II Cúpula: Declaração Brasília, 15 de abril de 2010. In: BAUMANN, R. et al. BRICS: estudos e documentos. Brasília: FUNAG, 2015a.BRICS. VI Cúpula: Declaração e Plano de Ação de Fortaleza, Fortaleza, 15 de julho de 2014. In: BAUMANN, R. et al. BRICS: estudos e documentos. Brasília: FUNAG, 2015b.

BRICS POLICY CENTER. O processo de adesão da China e da Rússia à OMC e as implicações para a agenda dos BRICS.PolicyBrief.Núcleo de Desenvolvimento, Comércio, Finanças e Investimentos, Centro de Estudos e Pesquisa BRICS. Rio de Janeiro, fev/2012. Disponível em: <http://bricspolicycenter.org/homolog/uploads/trabalhos/2743/doc/1132094750.pdf>Acesso em: 04 abr. 2017.

CANUTO, O. A crise asiática e seus desdobramentos.Econômica, n.4, dez/2000, p. 25-60.Disponível em <http://www.uff.br/revistaeconomica/v2n2/3-otaviano.pdf>. Acesso em 11 de set. 2016.

CARDIM, F. J. C. O G20 e a reforma do sistema financeiro: possibilidades e limitações. In: CINTRA, M. A. M., GOMES, K. R. (Org.) As transformações no sistema financeiro internacional. Brasília: Ipea, 2012. Disponível em: <http://bricspolicycenter.org/homolog/uploads/trabalhos/2743/doc/1132094750.pdf> Acesso em 22 mar. 2017.

CHEN, J.; ZHONG, Y. Why Do People Vote in Semicompetitive Elections in China? The Journal of Politics, v.64, n.1,fev/2002, p. 178–197.

CHIODO, A.; OWYANG, M. A Case Study of a Currency Crisis: The Russian Default of 1998. Federal Reserve Bank of St. Louis Review, v.84, n.6.nov-dez/2002, p.7-18.

CINTRA, M. A. M., PRATES, D. M. Os países em desenvolvimento diante da crise financeira global. In:ACIOLY, L., LEÃO, R. P. F. (org). Crise financeira global: mudanças estruturais e impactos sobre os emergentes e o Brasil. Brasília: Ipea, 2011. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_crisefinanceira.pdf> Acesso em: 15 de out 2016.

CUNHA, A. M. De volta para o futuro? Crise e recuperação econômica no Pacífico Asiático. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.21, n.2, 2000, p. 207-239.

CURVO, R. M. C. Comparação entre as grandes crises sistêmicas do sistema capitalista (1873, 1929 e 2008). Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.

DECLARAÇÃO DOS LÍDERES DO GRUPO DOS 20 (G20) FINANCEIRO. Declaration Summit On Financial Markets And The World Economy, Washington, DC, nov/2008. Disponível em: <http://www.g20.utoronto.ca/2009/2009communique0402-br.html>. Acesso em: 04 abr. 2017.

DOOLEY, M.; HUTCHISON, M. Transmission of the US subprime crisis to emerging markets: Evidence on the decoupling-recoupling hypothesis. Journal of International Money and Finance, Elsevier, v.28 n.15120, dez/2009, p.1331-1349.

DYMSKI, G. A. O gênio fora da garrafa: a evolução da política too big tofail e a estratégia bancária dos Estados Unidos. In: CINTRA, M. A, M.; GOMES, K. R. (Orgs). As transformações no sistema financeiro internacional. Brasília: Ipea, 2012.

FARHI, M., CINTRA, M. A. M. O crash de 2002: da “exuberância irracional” à “ganância infecciosa”. Revista de Economia Política, v.23, n.1 (89), jan-mar/2003.

FERRARI, A., CUNHA, A. M. As origens da crise argentina: uma sugestão de interpretação. Economia e Sociedade, Campinas, v.17, n.2 (33), ago/2008, p. 47-80. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ecos/v17n2/a03v17n2.pdf>. Acesso em 21 dez. 2016.

FERRARI FILHO, F.; PAULA, L. F. (Org.) A crise financeira internacional: Origens, desdobramentos e perspectivas.1. ed. São Paulo,Unesp, 2012.

GILPIN, R. Global political economy: understanding the international economic order. 1.ed. Princeton, 2011.

GIAMBIAGI, F.; MOREIRA, M. M. (org). A economia brasileira nos anos 90.1.ed. Rio de Janeiro,- Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 1999.

GONTIJO, C., OLIVEIRA, F. A. Subprime: os 100 dias que abalaram o capital financeiro mundial e os efeitos da crise sobre o Brasil.Belo Horizonte, 2011.

HERRERA, A. M. B. Political Violence in Russia of Putin. What happened to political opponents of Vladimir Putin? Análisis Politico. Bogotá, v.22, n.6, set-dez/2009, p. 131-155.

HENNING, R., WALTER, A. Introduction and overview: global governance and the changing structure of International Finance. In: HENNING, R., WALTER, A (Org.). Global Financial Governance Confronts the Rising Powers. 1.ed. Ontario, 2016, p. 1-26.

HURRELL, A. Narratives of emergence: Rising powers and the end of the Third World? Brazilian Journal of Political Economy, v.33, n.2(131),abr-jun/2013, p.203-221.

INTERNATIONAL MONETARY FUND.World Economic Outlook.Subdued Demand Symp- toms and Remedies, Washington, 2016.Disponível em: <http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2016/02/>. Acesso em: 7 mar. 2017.

KAHN, M. A cooperação dos BRICS na ciência, tecnologia e inovação: retórica e realidades. Contexto Internacional. v.37, n.1, 2015, p.185-213. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cint/v37n1/0102-8529-cint-37-01-00185.pdf>. Acesso em 22 ago. 2016.

KREGEL, J. Regulação financeira dos Estados Unidos: a lei Dodd-Frank de reforma de Wall Street e a proteção ao consumidor na perspectiva atual e histórica. In: CINTRA, M. A, M.; GOMES, K. R. (Orgs). As transformações no sistema financeiro internacional. Brasília:Ipea, 2012. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_transformacoes_sitfinanceiro_ vol01.pdf>Acesso em: 19 fev. 2017.

LIMA, M. C. O Brasil, Os BRICS e a agenda internacional. In: PIMENTEL, J. V. S. (Org) O Brasil, Os BRICS e a agenda internacional. 2.ed. Brasília: FUNAG, 2013. p. 221-250.

LIMA, M. L. L. M. P. Instabilidade e criatividade nos mercados financeiros internacionais: condições dos países do grupo da América Latina.São Paulo,EditoraBienal, 1995.

O’NEILL, J. Building Better Global Economic BRICs.Goldman Sachs Global Economics Paper, n.66, 2001.Disponível em: <http://www.goldmansachs.com/our-thinking/archive/archive-pdfs/buildbetter-brics.pdf> Acesso em: 16 jun. 2016.

OCAMPO, J.A.Impactos de lacrisisfinanciera mundial sobre América Latina. Revista Cepal 97, abr/2009. Disponível em: <http://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/11269/1/097009032_es.pdf>. Acesso em: 07 mai. 2017.

PAUTASSO, D. O fortalecimento das relações sul-sul: estratégia e realidade para os países emergentes. Revista Conjuntura Austral.v.2, n.8,out-nov/2011. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ConjunturaAustral/article/view/22452/14005>. Acesso em 9 de mar. 2017.

PEREIRA, A.L. África do Sul e Brasil: dois caminhos para a transição ao pós Guerra-Fria.Dissertação de doutorado em história, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Porto Alegre, 2007.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Human Development Report 1990.New York, 1990.Disponível em: <http://hdr.undp.org/sites/default/files/reports/219/hdr_1990_en_complete_nostats.pdf> Acesso em: 6 mai. 2016

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Relatório do Desenvolvimento Humano 2014. Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência. Nova York, 2014.Disponível em: <http://hdrundp.org/sites/default/files/hdr2014_pt_web.pdf>. Acesso em: 6 mai. 2016.

RAMOS, L. Potências médias emergentes e reforma da arquitetura financeira mundial? Uma análise do BRICS no G20. Revista de Sociologia e Política. v.22, n.50, jun/2014, p. 49-65. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v22n50/05.pdf>. Acesso em 20 de mar. 2017.

RIZZI, K. R.; SCHÜTZ, N. X. Política Externa da Nova África do Sul: reinserção e afirmação regional. Austral: Revista Brasileira de Estratégia & Relações Internacionais.v.3, n.5,jan-jun/2014,p. 181-201.

STUNKEL, O. Emerging Power and Status: The Case of The First BRICs Summit. Asian Perspective.v.38, n.1, 2014, p. 89-109. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/17520> Acesso em: 14 jun. 2016.

THAKUR, R. How representative are BRICS?Third World Quarterly,v.35, n.10, 2014, p. 1791–1808.Disponível em: <http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01436597.2014.971594>Acesso em: 21 out. 2016

VERSLUYSEN, E. L. Financial deregulation and the globalization of capital markets.International Bank for Reconstruction and Development, 1988.Disponívelem: <http://documents.worldbank.org/curated/en/235201468764398871/pdf/multi-page.pdf>Acessoem: 12 set. 2016

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Revista Aurora

Downloads

Não há dados estatísticos.