SOUSA, W. M. S.; SILVA RIBEIRO, M. S.; SILVA, A. G. F.
Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, v.6, n.1, p. 87-96, Jan./Jun., 2020
sas apontam que predomina ainda na Gestão Pública a negligência dos gestores
quanto ao uso das ferramentas de avaliação. Sendo assim, não é raro encontrar
programas públicos mal estruturados, com frágeis relações de causalidade entre
suas ações e a resolução dos problemas públicos inicialmente constatados.
As falhas de controle na atuação administrativa têm ocasionado inefi-
ciência, essa que poderia ser evitada, ou ao menos minorada, por meio dos ins-
trumentos expostos ao longo do presente trabalho, considerando que a exigência
imposta aos entes estatais excede à sua subordinação ao princípio da legalida-
de. Sendo assim, considerando que a avaliação de políticas e programas públicos
pode contribuir como um instrumento apto a maximizar a eficiência no Setor
Público, não deveria ser a negligência a atitude prevalecente no âmbito da gestão
dos programas governamentais.
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