162 Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, v.5, n.2, p. 157-170, Jul./Dez., 2019
FERREIRA, M. A. N.
componentes da ciência, arte e prática, as quais envolvem habilidades sociais, ex-
periência e intuição, onde a mesma apresenta pressupostos e modelos mentais que
moldam decisões, ações e comportamentos. De certa forma, caracteriza-se como
um ramo das ciências humanas onde o prossional gerencia uma instituição, seja
pública ou privada, com ou sem ns lucrativos, em que procura manter a sinergia
no ambiente de trabalho, organização da estrutura e dos produtos e serviços ofer-
tados (TATTO; BORDIN, 2016).
Nesse sentido, é compreendido por Chiavenato (2004, p. 8) como uma
palavra que vem do latim ad (direção, tendência para) e inistrar (subordinação ou
obediência) e signica aquele que realiza uma função sob o comando de outrem,
isto é, aquele que presta serviço a outro [...] Já Pereira (2004, p. 12) conceitua
como “o processo de planejar, organizar, dirigir, e controlar os esforços realizados
pelos membros da organização utilizando todos os outros recursos organizacio-
nais para alcançar objetivos estabelecidos”. Contudo, para um bom desempenho
organizacional as funções planejar, organizar, dirigir e controlar são fundamentais
para uma gestão ecaz e eciente, nesse caso:
Planejar – signica pensar antecipadamente em objetivos, ações e atos com base em
algum método, plano ou lógica, não em palpites. O planejamento produz planos em que
se determinam estratégias, diretrizes táticas ou procedimentos de modo racional, a m
de que os objetivos sejam alcançados; Organizar – signica alocar (distribuir) o trabalho
(tarefas/atividades), a autoridade (estabelecendo relações hierárquicas e coordenativas) e
os recursos na organização, criando a estrutura organizacional [...]; Dirigir – signica
dizer às pessoas o que fazer e conseguir que elas façam da melhor maneira possível [...]; e
Controlar –signica vericar se os atos realizados estão de acordo com os planos, ou seja,
se os atos, indivíduos ou coletivos levam realmente a ação organizacional em direção aos
objetivos estabelecidos. (PEREIRA, 2004, p. 13, grifo nosso).
De certo modo, a ação de administrar/gerenciar informação, pessoas ou
instrumentos/meios na contemporaneidade requer que os prossionais que atu-
am nessa área atualizem constantemente suas competências informacionais, nesse
caso, são o aprimoramento das habilidades, atitudes e conhecimentos mediante
o contexto inserido. Nesse sentido, Anjos e Paiva (2016) relaciona a importância
da competência com o gerenciamento eciente do excesso de informação nas
organizações, tendo em vista que o gestor deve conhecer e utiliza-la da melhor
forma para suprir as necessidades informacionais. Com isso, busca denir a com-
petência como área de estudo que trata das habilidades de uso da informação com
a utilização das tecnologias de informação. Esse processo permite a uência da
informação e a geração de novos conhecimentos para toda vida.
“Na linguagem comum, o conceito de informação está sempre ligado
ao signicado e é usado como sinônimo de mensagem, notícia, fatos e idéias que
são adquiridos e passados adiante como conhecimento.” (MACHADO, 2003, p.
15). Nessa perspectiva, a partir do uxo informacional ocorrido no período da
Segunda Guerra Mundial no âmbito das organizações, a informação tornou-se