Agostinho: a fé tem olhos próprios

Autores

Palavras-chave:

Santo Agostinho, Fé, Sermão, Religião Cristã, Visão interior

Resumo

Trata-se de um comentário ao texto de santo Agostinho intitulado De fide rerum quae non videntur, na verdade, um sermão motivado pelos equívocos ou mesmo os enganos daqueles que não professavam a fé cristã. Provavelmente o texto foi escrito entre 420-425, tempo propício para fortalecer a fé nas coisas invisíveis, tendo em vista o horizonte que anunciava o declínio do Império Romano. Na composição do texto, em consonância com o estilo próprio de um sermão, são oito breves partes. Sem perder a coesão em torno do tema principal, Agostinho pode concluir que a fé tem olhos próprios capazes de ver – e de nos permitir crer – nas coisas invisíveis.

Recebido: 30/12/2019
Aceito: 30/12/2019

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Biografia do Autor

Sílvia Maria Contaldo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Professora de Filosofia Medieval na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte, MG – Brasil. Doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do GT/Anpof Agostinho de Hipona e o Pensamento Tardo-antigo.

Publicado

30-01-2020 — Atualizado em 24-07-2022

Como Citar

Contaldo, S. M. (2022). Agostinho: a fé tem olhos próprios. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista De Filosofia Da Unesp, 42(Special Issue), 115–134. Recuperado de https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/9609

Edição

Seção

Artigos e Comentários