Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade à luz da Epistemologia Genética

Autores

  • Jean-Marie DOLLE Université Lumière- Lyon 2

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2015.v7n1.p4-31

Palavras-chave:

Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade; transdisciplinaridade

Resumo

A Psicologia Genética, ou o estudo da gênese dos “mecanismos” do conhecimento permitiu a fundação da epistemologia genética e destacar a existência do sujeito epistêmico ou universal. A Fundação do Centre International d’Epistémologie Génétique, em Genebra, favoreceu as pes-quisas sobre a construção das noções mais gerais observáveis na criança e no cientista, numa perspectiva interdisciplinar que vai além da multidisciplinaridade. O método interdisciplinar foi aquele que Piaget e seus discípulos praticaram durante toda sua carreira. E seus escritos confirmam esta escolha. As analogias entre os procedimentos infantis de constituição de noções tais como o espaço, a causalidade, etc. levaram-no, além disso, a praticar o método histórico-crítico, de comparação entre a história de certas concepções científicas e as invenções das crian-ças. Isto dito, Piaget acreditava que a transdisciplinaridade não era, no estado atual dos conhe-cimentos, mais do que um “sonho”, asserção que o físico Bessarab Nicolescu não aceita inte-gralmente, preferindo tentar a aventura. Segundo ele, a transdisciplinaridade significa ao mesmo tempo “o que está entre”, o que “atravessa”, e o que está “além”. Seu trabalho se concentra, naturalmente nos dois primeiros sentidos da palavra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

DOLLE, J.-M. e Bellano D. Essas crianças que não aprendem. Tradução Claudio
João Paulo Saltini, 1996. Vozes, Petropolis (R.J.).
DOLLE, J.-M. Princípios para uma pedagogia cientifica. Artmed- Penso, Porto
Alegre (R.S.) 2011. Tradução Sandra Languércio, supervisão Fraulein Vidigal de
Paula.
Volume 7 Número 1 – Jan-Jul/2015 31
www.marilia.unesp.br/scheme
ISSN: 1984-1655
PIAGET, Jean. La naissance de l’intelligence chez l’enfant, Delachaux et Niestlé, 1936
______. La construction du réel chez l’enfant, 1937
______. La formation du symbole chez l’enfant, 1946
______. Introduction à l’épistémologie génétique P.U.F., 1950
Tome 1 La pensée mathématique
Tome 2 La pensée physique
Tome 3 La pensée psychologique, la pensée biologique et la pensée sociologique
______. Epistémologie et recherche psychologique. P.U.F., 1957
______. Les mécanismes perceptifs. Modèles probabilistes, analyse génétique, relations avec
l’intelligence. P.U.F., 1961
______. EEG, vol 14 avec Beth (E.W.) Epistémologie mathématique et psychologie. P.U.F., 1961
______. Logique et connaissance scientifique, La Pléiade, Gallimard., 1967
______. L’épistémologie génétique. P.U.F., 1970
- Psychologie et épistémologie. Gonthier/Denoël.
______. EEG. Vol 35. Recherches sur l’abstraction réfléchissante. P.U.F., 1977
Tome 1: L’abstraction des relations logico arithmétiques
Tome 2: L’abstraction de l’ordre et des relations spatiales.
PIAGET, Jean e GARCIA, Rolando. Psychogenèse et Histoire des sciences. Flammarion, 1983
PROCHIANTZ, Alain. Qu’est-ce que le vivant? Seuil., 2012 Lyon,

Downloads

Publicado

2015-09-10

Edição

Seção

Artigo