Relações sintagmáticas e paradigmáticas em crianças com fala sintomática

Autores

  • Natália Faloni Coelho Unesp, FFC, Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2009.v9n3.256

Resumo

Visando a uma maior compreensão de aspectos lingüístico-discursivos do funcionamento da linguagem em contextos categorizados como patológicos, a pesquisa visou investigar de que modo(s) se dão as relações sintagmáticas e paradigmáticas em enunciados falados produzidos por crianças com diagnóstico fonoaudiológico de distúrbios de linguagem. Foram extraídos dados de gravações de sessões de fonoterapia de duas crianças com esse diagnóstico. Nesses dados, verificamos: (1) dificuldades de organização interna de enunciados e de concatenação de enunciados; (2) dificuldades mais características de cada criança; e (3) predomínio de dizeres justapostos, em ambas as crianças, em relação a encaixes de dizeres. Nossos resultados apontam, predominantemente, para uma constituição fragilizada da instância do “eu” que enuncia, na medida em que essa instância é responsável, na produção discursiva, pelo controle da deriva do dizer.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Natália Faloni Coelho, Unesp, FFC, Marília

Formada em Fonoaudiologia, em Dezembro de 2008. Durante todo o curso de graduação, integrou o Grupo de Pesquisa "Estudos sobre a linguagem" (GPEL/CNPq). No interior do GPEL, interessou-se pela investigação de crianças com fala sintomática. Desenvolveu pesquisa com apoio CNPq/PIBIC.

Downloads

Publicado

2009-10-12

Edição

Seção

Artigos