Relações sintagmáticas e paradigmáticas em crianças com fala sintomática
DOI:
https://doi.org/10.36311/1415-8612.2009.v9n3.256Resumo
Visando a uma maior compreensão de aspectos lingüístico-discursivos do funcionamento da linguagem em contextos categorizados como patológicos, a pesquisa visou investigar de que modo(s) se dão as relações sintagmáticas e paradigmáticas em enunciados falados produzidos por crianças com diagnóstico fonoaudiológico de distúrbios de linguagem. Foram extraídos dados de gravações de sessões de fonoterapia de duas crianças com esse diagnóstico. Nesses dados, verificamos: (1) dificuldades de organização interna de enunciados e de concatenação de enunciados; (2) dificuldades mais características de cada criança; e (3) predomínio de dizeres justapostos, em ambas as crianças, em relação a encaixes de dizeres. Nossos resultados apontam, predominantemente, para uma constituição fragilizada da instância do “eu” que enuncia, na medida em que essa instância é responsável, na produção discursiva, pelo controle da deriva do dizer.Downloads
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