A modernidade e a teoria do romance de G. Lukács

Autores

  • Willian Mendes Martins FFC - Unesp, Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2008.v8n3.200

Resumo

O presente trabalho se ocupa em compreender a noção de modernidade e suas implicações na concepção da forma moderna do romance, presente em A teoria do romance, do filósofo húngaro György Lukács. Nesta obra Lukács retoma do romantismo alemão a concepção da arte alicerçada na oposição entre antigos e modernos. Os antigos viveram numa unidade de sentido presente no mundo e, na modernidade o que se vive é a fragmentação desse sentido, uma vez constatada sua possibilidade num mundo prosaico. Lukács transpõe essa distinção para a arte: a epopéia é a forma de expressão da unidade no mundo grego. E, cabe ao romance, portanto, ser a forma de expressão dessa modernidade problemática, e expressão da possibilidade de uma busca do sentido perdido.

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Biografia do Autor

Willian Mendes Martins, FFC - Unesp, Marília

Aluno do terceiro ano do curso de Filosofia na UNESP-CÂMPUS de MARÍLIA. Desenvolve pesquisa sob orientação da Profª Drª Arlenice Almeida da Silva. Bolsista BAAE.

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Publicado

2009-02-25

Edição

Seção

Artigos