PERCEPÇÃO DE CONTORNOS ILUSÓRIOS: UMA ABORDAGEM DO PONTO DE VISTA DA APRENDIZAGEM

Autores

  • Paulo Sérgio Teixeira do PRADO Unesp - Marília
  • Gislene Aparecida da COSTA Unesp - Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1415-8612.2005.v5n0.134

Resumo

Foram sujeitos do estudo dois meninos e duas meninas com idade entre cinco e seis anos. Todos recebiam educação formal e gozavam de boa saúde. O procedimento adotado foi o de discriminação condicional, executado com o auxílio de um computador equipado com tela sensível ao toque. Os estímulos eram apresentados numa matriz 3 x 3, na qual o estímulo modelo era apresentado na janela central e, os estímulos de comparação, nas posições periféricas. Foram ministradas tarefas de pareamento arbitrário ao modelo. Estímulos compostos, isto é, formados por diversos elementos, foram usados tanto na função de estímulo modelo quanto na de estímulo de comparação. Na primeira função, os elementos eram arranjados de modo a produzir contornos ilusórios de diferentes formas geométricas. Como estímulos de comparação, os arranjos eram tais que não produziam contornos ilusórios. Também foram empregadas, como estímulos de comparação, figuras geométricas, designadas aqui por “estímulos simples”. Para dois dos sujeitos foram definidos como corretos os estímulos simples; enquanto que para outros dois, foram assim definidos os estímulos compostos. A escolha da alternativa correta produzia um efeito sonoro, enquanto que a de alternativas incorretas produzia a mensagem: “Não, não é. Tenta de novo”, seguida pela reapresentação da tentativa. Foram conduzidos testes de generalização, os quais revelaram que em alguns casos, mas não em todos, o mesmo padrão de respostas treinado manteve-se com estímulos diferentes dos usados no treino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-09-22

Edição

Seção

Artigos