EXISTE UMA SÓ CIÊNCIA, A DA VIDA SOCIAL?

Autores

  • Alberto Oliva

DOI:

https://doi.org/10.36311/1807-8281.2007.v6n2.751

Resumo

O texto abaixo tem por objetivo apontar a que conseqüências reducionistas leva a sociologia cognitiva da ciência [SCC], também conhecida como Programa Forte ou socioconstrutivismo. Ao se apresentar como capaz de explicar o conteúdo da ciência por meio de causas sociais e ao desqualificar as razões epistêmicas como vazias idealizações filosóficas, a SCC acaba por se tornar a única autêntica metaciência possível. A SCC é guindada à condição de ciência da ciência e passa a deter o monopólio reconstrutivo sobre a ciência. Este artigo chama a atenção para as implicações de se reduzir a cognitividade da ciência a produto da vida social. E questiona a desqualificação, levada a cabo pela SCC, do que pensam sobre a ciência os filósofos e os próprios cientistas. Do fisicalismo justificacionista ao sociologismo relativista varia apenas a versão do reducionismo. O que se defende no texto é que é somenos importância se é natural ou social. Isto porque trocar o reducionismo das ciências naturais pelo das ciências sociais em nada contribui para uma melhor elucidação da racionalidade científica.

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