Sobre a noção de hábito e sua relação com as classes de signos de C.S.Peirce

Autores

  • João Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.36311/1807-8281.1999.v1n1.700

Resumo

Farei, neste texto, algumas observações sobre relações entre os conceitos de hábito e de signo, assim como de classe de signo, para C.S.Peirce, e o conceito de representação como padrão emergente, para a Teoria dos Sistemas Dinâmicos (TSD). Mas há algumas dificuldades iniciais. De um lado, o caráter sistemático do pensamento de Peirce (ver Parker 1998: 2-27) nos impede de explorar exaustivamente estas relações. Os conceitos de hábito, assim como o modelo triádico do signo, e da semiose, envolvem um conjunto de idéias interdependentes (as categorias cenopitagóricas, e especialmente, a Terceiridade, continuum, relação triádica, tempo, inferência, lei) desenvolvidas em diferentes domínios (Matemática, Fenomenologia, Lógica, Metafísica), e em diferentes fases de seu pensamento. Não é possível, neste contexto, sumarizar sua filosofia arquitetônica para apresentar em detalhes as relações entre o conceito de hábito e sua intrincada teoria do signo. De outro lado, conceitos desenvolvidos em TSD como padrão emergente, padrão auto-organizado, e outros, têm bases matemáticas que não poderemos investigar detalhadamente.

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