Traços da transição da economia rural de subsistências em Liberdade, MG: a história dos que ficaram.

Autores

  • José Wellington de SOUZA

DOI:

https://doi.org/10.36311/2447-1305.2016.v2n1.6287

Resumo

Grande tema nas Ciências Sociais brasileira desde sua formação, a questão do camponês, colono ou agregado vem sendo discutida por grandes sociólogos e antropólogos, dentre os quais despontam Florestan Fernandes, Antonio Candido e Maria Isaura Pereira de Queiros. Mais adiante autores como Eunice R. Duhan, Afrânio R. Garcia Jr. e Odair da Cruz Paiva, trataram  das condições de adaptação após o êxodo, dos conflitos e das mudanças das condições de vida dos trabalhadores rurais nas grandes cidade. A partir de um estudo etnográfico, pretende-se sondar os choques e as adaptações na lógica econômica de “camponeses” em êxodo, que passam a ser moradores da periferia de uma pequena cidade no Sul de Minas Gerais. Nesse caso a lógica econômica é alterada de uma economia agrária de autossubsistência para uma lógica capitalista de trabalho assalariado, fazendo com que a população se adaptasse as pressas à nova lógica sobre a reprodução da vida. Esta etnografia, entretanto, se concentrará mais nos conflitos, dilemas e tensões cotidianos vividos por esses trabalhadores que, ao contrário dos casos apresentados nos trabalhos supracitados, ficaram na cidade pequena, nos arredores das fazendas, ao invés de se transporem para centros urbanos industrializados.

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Publicado

2016-09-16

Edição

Seção

Artigos/Articles