Memória e vivência: como as histórias da migração nordestina são contadas.
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-1305.2016.v2n1.6290Resumo
Este artigo busca refletir problemas sociológicos para entender como ocorre o processo de socialização em um grupo de pessoas que viveram a migração de estados do Nordeste para o Sudeste na década de 1960 e de como essa experiência é transmitida para as gerações de filhos e netos. Buscamos problematizar os conceitos de lugares e espaços nessa trajetória e investigamos o modo como a memória da migração emerge dentro da família. A esse modo chamamos de “lugares da memória”, que são tanto físicos quanto simbólicos, e é a partir desses lugares criados geralmente pelos avós migrantes que tanto os filhos quanto os netos incorporam costumes e memória que fazem com que elementos da experiência migratória permaneçam vivos no contexto geracional-familiar.Downloads
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