ORG & DEMO https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo <p>É um periódico científico de publicação contínua de volumes anuais, do Grupo de Pesquisa Organizações e Democracia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), cuja missão é divulgar a produção científica em Ciências Sociais e áreas correlatas, objetivando contribuir com a discussão e o desenvolvimento do conhecimento na área.</p> <p><strong>ORG &amp; DEMO</strong><br /><strong>e-ISSN:</strong> 2238-5703<br /><strong>ISSN (impresso):</strong> 1519-0110<br /><strong>ISSN L:</strong> 1519-0110<br /><strong>Ano de fundação:</strong> 2000<br /><strong>Periodicidade:</strong> Semestral<br /><strong>Editor responsável:</strong> Neusa Maria Dal Ri<br /><strong>E-mail institucional:</strong> orgdemo.marilia@unesp.br</p> <p><strong>Indexadores:</strong> <br /><em><strong>Base de dados:</strong></em> <a href="https://www-periodicos-capes-gov-br.ez87.periodicos.capes.gov.br/index.php/acervo/lista-a-z-periodicos.html">CAPES</a> |<a href="https://biblat.unam.mx/pt/frecuencias/revista/org-demo">Bilbat</a> | <a href="https://clase.dgb.unam.mx/F/5DV23KANA7A9X2FHPBBTMCGV7SHCPSX1382JVKEAFAH25H1P6U-01726?func=find-b&amp;request=ORG+%26+DEMO&amp;find_code=WRE&amp;adjacent=N&amp;local_base=CLA01&amp;x=68&amp;y=19&amp;filter_code_1=WLN&amp;filter_request_1=&amp;filter_code_2=WYR&amp;filter_request_2=&amp;filter_code_3=WYR&amp;filter_request_3=">CLASE</a> | <a href="https://www.ebsco.com/">EBSCO</a> | EDUBASE | <a href="https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&amp;user=H9B9CDAAAAAJ">Google Acadêmico</a> | <span style="font-weight: 400;"> <a href="https://oasisbr.ibict.br/vufind/Search/Results?lookfor=Org+%26+Demo+%28Online%29%09&amp;type=AllFields&amp;filter%5B%5D=network_name_str%3A%22Org+%26+Demo+%28Online%29%22"> Ibict Oasisbr</a> | </span><a href="https://www.ebsco.com/products/research-databases/socindex">SocINDEX</a> | <a href="https://www.scilit.net/journal/4310724">Scilit</a><br /><em><strong>Diretórios: </strong></em><a href="https://diadorim.ibict.br/handle/1/3307">Diadorim</a><br /><em><strong>Índices e Portais:</strong></em> Cambridge Scientific Abstracts | <a href="https://latindex.org/latindex/ficha/11280">LATINDEX</a><br /><em><strong>Redes Sociais Acadêmicas:</strong> </em>Redalyc | <a href="https://www.redib.org/Record/oai_revista5304-org--demo">REDIB</a></p> <p><strong>Licença: </strong> <img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></p> Faculdade de Filosofia e Ciências pt-BR ORG & DEMO 1519-0110 TRABAJO DE CUIDADO NO REMUNERADO EN PARAGUAY: EFECTOS, AVANCES Y DESAFÍOS DESDE UNA PERSPECTIVA SOCIAL https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/15359 <p class="OD05-Resumo">O trabalho teve suas rupturas, que sob um olhar multidisciplinar evidenciaram as desigualdades existentes. Quebrando paradigmas, os países aproximaram-se das políticas assistenciais colocando em prática o diamante assistencial onde Estado, sociedade civil, famílias e empresas transitam pela complexidade da articulação do cuidado. No Paraguai, a pesquisa de uso do tempo permitiu visualizar a carga do trabalho não remunerado para homens e mulheres. O objetivo geral foi estimar o efeito do trabalho de cuidado não remunerado na renda do Paraguai em 2016. Para isso, com base em dados oficiais, foram estimados cenários para a formalização do trabalho de cuidado com base em pressupostos de custos de oportunidade, capital humano adquirido e trabalhos decentes. Assim, também foram feitas propostas para formalizar a oferta de cuidado na perspectiva dos cuidadores domiciliares, com abordagem comunitária. Os resultados refletiram que se pelo menos 60% da população inativa estivesse empregada, o Produto Interno Bruto em 2016 poderia crescer 1,5%. A formalização exige ampliação da oferta assistencial, com alianças entre setores. Conclui-se que a formalização pode contribuir para a valorização do serviço tipicamente feminilizado e mal remunerado.</p> Marcela Fernanda Achinelli BÁEZ Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-13 2023-11-13 25 e023016 e023016 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023016 AUTOSSUSTENTABILIDADE DOS BANCOS COMUNITÁRIOS https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/15044 <p class="OD05-Resumo">Os Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCD) se constituíram como uma imprescindível adequação sociotécnica que expressa no mundo das finanças solidárias o conceito da tecnociência solidária, contribuindo para a difusão, democratização e consolidação da democracia financeira por meio do uso das moedas sociais. Contudo, após o período da crise política e econômica iniciada em 2013, os recursos destinados aos BCD foram extintos, o que deixou os equipamentos menos estruturados em situação de difícil continuidade de suas atividades ou até mesmo levando ao seu encerramento. Estetrabalho objetivou averiguar a autossustentabilidade financeira dos BCD, por meio da captação de recursos diretamente com potenciais aplicadores com base na eventual aprovação do Projeto de Lei Parlamentar n<sup>o</sup> 93/2007, que propõe autorizar a captação direta de recursos pelos BCD. Realizada por meio de pesquisa de campo com a aplicação de questionários para potenciais investidores nos BCD, identificou como resultados as condicionalidades para além da possibilidade de negócios de impacto social e a necessidade de um reposicionamento quanto à gestão dos BCD, a fim de manter a autossustentabilidade sem a perda do princípio básico da economia solidária, que é o de ser uma forma de economia humanizada.</p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span></p> Wiliam RETAMIRO Maria Lúcia Teixeira MACHADO Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-21 2023-11-21 25 e024004 e024004 10.36311/1519-0110.2024.v25.e024004 ASPECTOS CONCEITUAIS E PRÁTICOS NA ARTICULAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: A EXPERIÊNCIA COM ECONOMIA SOLIDÁRIA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14949 <p>A extensão universitária tem sido objeto de análise e discussão na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), nos Fóruns de Pró-Reitores brasileiros, em diversos meios acadêmicos e, recentemente, ressurgiu com a discussão sobre Curricularização da Extensão Universitária visando atender a necessidade de inclusão nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, conforme exigência das Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira. Este artigo examina conceitos e práticas universitárias no contexto da Economia Solidária a partir da Incubadora Regional de Cooperativas Populares (INCOOP) e seu sucessor: Núcleo Multidisciplinar de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol/UFSCar), como contribuição para superar perspectivas que apartam, e muitas vezes antagonizam ensino, pesquisa e extensão, entendidas aqui como atividades-fim, ou próprias e específicas da Universidade para garantir o cumprimento de seu objetivo de produção de conhecimento. O trabalho inclui a sistematização da história do NuMI-EcoSol e de suas atividades, como: curso de especialização, disciplinas, projetos de pesquisa e de extensão. Finalizando, são evidenciadas contribuições da perspectiva da economia solidária para revisão e aprimoramento de conceitos referentes ao papel da Universidade, sua relação com a sociedade e condições para o desenvolvimento de suas atividades compatíveis com exigências contemporâneas às quais a Ciência deve responder.</p> Wagner de Souza Leite MOLINA Danilo Malta FERREIRA Ana Lúcia CORTEGOSO Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-13 2023-11-13 25 e023017 e023017 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023017 NEA UFSCAR E A PEDAGOGIA DO CAMINHAR https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14895 <p>Há inegável potencialidade da agroecologia como forma de produção agrícola e reprodução social camponesa, de caráter contra-hegemônico, pautada em valores comunitários e solidários. Partindo do pressuposto de que o método da educação popular pode ser combinado coma prática agroecológica, o presente trabalho tem por objetivo oferecer um aporte metodológico para a formação de agentes populares de agroecologia, desenvolvido através de uma experiência de extensão universitária realizada pelo Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus São Carlos. Metodologicamente, o artigo é fruto de uma pesquisa qualitativa aplicada, com observação participante e pesquisa-ação. Para cumprir o objetivo proposto, o tema é abordado a partir da sua associação com a educação popular enquanto práxis que fortalece o caráter antissistêmico da agroecologia. As conclusões indicam que a metodologia desenvolvida para superar as dificuldades de uma formação remota direcionada a um público expressivo e bastante heterogêneo foi exitosa e conseguiu, por intermédio das ações práticas desenvolvidas, impactar positivamente os territórios nos quais foram realizadas. Ademais, os aportes metodológicos desenvolvidos pela equipe responsável, em especial a pedagogia do caminhar, têm capacidade de replicação, total ou parcial, em localidades distintas, em benefício da agroecologia.</p> Joelson Gonçalves de CARVALHO Eduardo Rezende PEREIRA Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-26 2023-07-26 25 e023005 e023005 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023005 Apresentação https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14760 <p>O Dossiê Processos Associativos e Cooperativos: Amanhã vai ser outro dia é resultado do XVII Seminário Internacional do Comitê Acadêmico de Processos Cooperativos e Associativos (PROCOAS) da Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM). O evento foi organizado pelo Núcleo Multidisciplinar Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e ocorreu nos dias 10 e 11 de novembro de 2022. O tema central do evento foi Amanhã vai ser outro dia: as múltiplas crises do presente e o papel das iniciativas associativas autogestionárias na reorganização da sociedade.</p> William Retamiro Maria Lúcia Teixeira Machado Joelson Gonçalves de Carvalho Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 25 e023002 e023002 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023002 Editorial https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14759 <p>Apresentamos aos leitores e às leitoras o volume 24 de ORG&amp;DEMO, que está no 23º ano de seu funcionamento ininterrupto. Para este volume temos duas novidades. A primeira é que a partir de 2023, <strong>ORG&amp;DEMO se torna um periódico de fluxo contínuo. </strong></p> <p>A segunda novidade é que a partir do presente ano, <strong>ORG&amp;DEMO passa a ser apenas on-line.</strong> Os periódicos científicos on-line apresentam inovações e vantagens quando comparados aos impressos. Uma delas é poder assumir a modalidade de fluxo contínuo, que é apenas eletrônica. Dessa forma, os artigos não terão mais paginação seqüencial. A paginação passa a ser interna ao artigo.</p> Neusa Maria Dal Ri Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 25 e023001 e023001 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023001 CONTRIBUIÇÕES DAS UNIVERSIDADES À CONSTRUÇÃO DE NOVAS PERSPECTIVAS PARA O BRASIL EM TEMPOS DE PANDEMIAS: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14586 <p>As universidades têm sido espaço de formulações teóricas e experimentações práticas, junto a movimentos sociais e comunidades periféricas, subsidiando reivindicações populares e políticas públicas. Diante da crise, do aumento do desemprego, pobreza, fome e desigualdades sociais, a pesquisa trata de contribuições das universidades à construção de perspectivas de desenvolvimento e bem-estar social, para um novo ciclo de reconstrução nacional em tempos de pandemias. Entre as ações, as iniciativas em Economias Emancipatórias e Solidárias apontam práticas de cooperação e cuidado, trabalho associado e autogerido, fazeres tecnológicos e sustentáveis, pouco conhecidos na sociedade. Com o intuito de contribuir na sistematização e divulgação destas ações, como parte de pesquisas do Centro SoU_Ciência/Unifesp, dedicado à defesa da ciência e das universidades públicas, a pesquisa tem mapeado grupos e ações universitárias extensionistas no tema, atuantes em redes e colaborações com a sociedade e governos. Por meio de revisão bibliográfica, seleção de fontes e realização de entrevistas com atores relevantes à frente de articulações nacionais e em interlocução com políticas públicas, o estudo busca embasar a criação de Painel, com Linha do tempo das ações, Mapa das iniciativas e redes universitárias, glossários temáticos e estudos bibliométricos sobre o tema.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Universidade; Extensão Universitária; Economias Emancipatórias e Solidárias; Pandemia; Brasil.</p> <p>&nbsp;</p> Vanessa Moreira SÍGOLO Jade PERCASSI Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-06 2023-11-06 25 e023014 e023014 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023014 ECONOMIA SOLIDÁRIA: UMA FORMA CONTRA-HEGEMÔNICA DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14463 <p class="LO-normal" style="margin-right: -.05pt; line-height: normal;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">O estudo tem como objetivos: compreender os impactos da vivência no trabalho na trajetória de vida de pessoas em sofrimento psíquico que participam de empreendimento econômico solidário; identificar possibilidades de enfrentamento do contexto capitalista a partir de uma proposta solidária; e refletir sobre a inclusão no trabalho à luz do referencial teórico da Ecologia de Saberes. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, que faz uso da história oral de vida, apresentando a narrativa de um membro do Recriart (empreendimento econômico solidário do campo da saúde mental), analisada sob a ótica das sociologias das ausências e das emergências e da ecologia de saberes, referencial teórico-filosófico desenvolvido por Boaventura de Sousa Santos. Os resultados apontam para o elevado potencial transformador, emancipatório e de emergência do trabalho fundamentado na economia solidária; o Recriart tem um papel fundamental na vida do narrador, posto que, para além de um espaço de trabalho, significa valorização, pertencimento, exercício da cidadania, ampliação da autonomia, (re)estruturação da rotina e desenvolvimento da afetividade. Concluímos demarcando o grande potencial de emergência do trabalho fundamentado na economia solidária, que permite às pessoas em sofrimento psíquico a vivência de alternativas que cabem no horizonte das possibilidades concretas e de enfrentamento ao capitalismo.</span></p> Lisabelle Manente MAZARO Isabela Aparecida de Oliveira LUSSI Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-24 2023-10-24 25 e023012 e023012 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023012 A TEORIA DO ESTADO EM MARX https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14460 <p>Objetiva-se desenvolver a análise da trilogia marxiana: i. As Lutas de classes na França de 1848 a 1850 (1850); ii. O 18 Brumário de Luís Bonaparte (1852); iii. A Guerra Civil na França (1871), como forma de analisar a relação social complexa estabelecida entre capitalismo, classes sociais e Estado. A partir da leitura e análise imanente das obras, pode-se extrair uma Teoria do Estado e da Democracia complexa e sofisticada. Assim, emergem as questões centrais de sua teoria, dentre as quais se deve destacar o fenômeno social da crise de hegemonia (dominação e direção) e a necessidade de suspensão temporária do método parlamentar e sua substituição, via Coup d’État, por um Estado de Exceção. Nesse sentido, de maneira transitória, o Estado consenso dá lugar ao Estado força (militarização de suas instituições), de tal forma a submeter e controlar as instituições da sociedade civil-burguesa (Bürgerliche Gesellschaft). Em síntese, pode-se dizer que a trilogia nos coloca a seguinte questão: qual seria o papel da classe trabalhadora na revolução democrática?</p> Marcelo Lira Silva Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-28 2023-11-28 25 e024005 e024005 10.36311/1519-0110.2024.v25.e024005 AGRICULTURA FAMILIAR E O PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR: UMA PERSPECTIVA SUSTENTÁVEL https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14364 <p>A Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira pode ser assegurada por meio de políticas públicas que destinam recursos para sistemas alimentares sustentáveis. Entre estes, tem-se a agricultura familiar, que tem foco na economia de qualidade para os cidadãos a partir de iniciativas locais como integração de comunidades inseridas no contexto da Economia Solidária (ES).&nbsp; Este texto tem como objetivo apresentar parte de pesquisa em andamento, na qual considera-se os sistemas alimentares sustentáveis como potenciais abastecedores do Programa de Alimentação dos Trabalhadores (PAT). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, nas bases de dados do Portal de Periódicos da CAPES/MEC e <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO-Br). Não há evidências de participação da agricultura familiar no PAT. O arcabouço legislativo que o Governo Federal proporciona para a agricultura familiar contempla o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Estas políticas contribuem para garantir a sobrevivência no campo, mas na prática apresentam grandes limitações. Por outro lado, significativos resultados vêm sendo obtidos, como o fortalecimento da agricultura familiar. Diante dos resultados positivos observados, as autoras consideram a importância de as mesmas modalidades de compra da agricultura familiar serem incorporadas no PAT.</p> Tânia Corrêa MILLER Ariadne Chloe Mary FURNIVAL Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-02 2023-10-02 25 e023010 e023010 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023010 CONSUMO RESPONSÁVEL E/OU CONSUMO MILITANTE: O CASO DA COOPERATIVA TERRA E LIBERDADE https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14363 <p>Este trabalho resulta de pesquisa-ação realizada junto à cooperativa Terra e Liberdade, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que comercializa alimentos agroecológicos produzidos nos assentamentos localizados na Região Metropolitana de São Paulo. A cooperativa constrói grupos de consumo organizados, mas também atende qualquer consumidor através de um site. Discutimos o engajamento dos consumidores no que seria um “Consumo Militante”, no qual consumidoras/es tomam papel ativo no processo, assumindo tarefas, se comprometendo com a cooperativa. O “Consumo Militante” resultaria da integração dos sujeitos em um projeto coletivo, assentado na construção da matriz agroecológica de produção, luta pela reforma agrária e trabalho cooperado. Isso requer uma construção com formação contínua, construção de laços afetivos e uma organização do trabalho que sustente esse projeto no cotidiano, ao mesmo tempo que explicite as conexões com o horizonte político, dando sentido para as tarefas. Exploraremos como se desenvolve esse consumo militante, quais desafios e conflitos ocorrem (estabelecimento e quebras de acordos) utilizando entrevistas semiestruturadas com participantes dos Grupos de Consumo Militante e questionários aplicados junto ao público mais amplo, tendo apoio na psicodinâmica do trabalho para decifrar aspectos de como o cotidiano prático de trabalho suporta esses processos.</p> Lucca Pérez POMPEU Vivian Franchi da Luz TOFANELLI Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-10-06 2023-10-06 25 e023011 e023011 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023011 LA SOSTENIBILIDAD DE LA VIDA COMO CLAVE TEÓRICO-POLÍTICA FEMINISTA EN PROCESOS DE FORMACIÓN EN EXTENSIÓN EN ECONOMÍA SOCIAL Y SOLIDARIA. https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14362 <p>Desde nuestra labor como docentes e investigadoras, venimos trabajando los diálogos fértiles que se abren entre la Economía Social y Solidaria (ESS) y la Economía Feminista (EF). En las últimas tres ediciones (2019-2021-2022) del <em>Curso-Taller Cooperativismo y Economía Solidaria</em> abordamos esta intersección. El objetivo de la comunicación, es generar una reflexión sobre cómo las claves teóricas que se desprenden de la EF, en especial la Sostenibilidad de la Vida (SDV) y la centralidad de los cuidados en esta propuesta, han aportado a los procesos de extensión y experiencia pedagógicas enmarcadas en el curso-taller. Mirar al campo de la ESS a partir de la idea de SDV que desarrollan Cristina Carrasco (2001), Amaia Pérez-Orozco (2015) y Daniela Osorio-Cabrera (2018), nos nutre de nuevas preguntas, interpelando los trazos patriarcales presentes en sus prácticas y en las formas que se produce conocimiento. También nos permite poner a jugar lo afectivo-relacional en el trabajo en aula. Por otro lado, la perspectiva de la extensión crítica-feminista y la epistemología feminista nos aportan herramientas para pensar cómo queremos producir conocimiento reconociendo nuestras posiciones situadas y parciales. Para llevar adelante esta propuesta tomaremos en cuenta trabajos finales estudiantiles y notas personales acerca de nuestra experiencias como docentes.</p> Daniela OSORIO CABRERA Gabriela VERAS IGLESIAS Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-08-15 2023-08-15 25 e023009 e023009 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023009 A INFLUÊNCIA DA RENDA E DOS PROCESSOS DE GESTÃO PARA A REDUÇÃO DA ROTATIVIDADE EM UMA COOPERATIVA DE CATADORAS E CATADORES NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14360 <p>O trabalho em uma cooperativa é desafiador, pois além de realizar as atividades a qual a cooperativa se propõe ainda deve ser realizar a sua gestão. Ao considerar o setor da reciclagem o desafio é maior ainda, visto que as pessoas que constituem esses empreendimentos normalmente estão à margem da sociedade e possuem demandas imediatas, que exigem processos simplificados para que a cooperativa atinja os seus objetivos. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo verificar os fatores que levaram a redução da rotatividade em uma cooperativa de catadoras e catadores no sul do Rio Grande do Sul. Para tanto, analisou-se a cooperativa durante seis anos. A cooperativa é um empreendimento incubado na INEESOL da FURG, e no decorrer dos anos de incubação passou por diversas situações, desde o aprimoramento dos processos de gestão administrativa, financeira, e do setor produtivo. &nbsp;Os resultados apontam que os motivos pelos quais atualmente a rotatividade na cooperativa é praticamente inexistente, são: um incremento na renda em mais de 500%, resultando em maior qualidade de vida tanto do cooperado como de seus familiares; o acesso a todas as informações financeiras e; a participação efetiva nos processos decisórios.&nbsp;</p> Marcia Borges UMPIERRE Melissa Duarte ORESTES Liandra Peres CALDASSO Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-30 2023-06-30 25 e023004 e023004 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023004 O ESPAÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA-SP https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14292 <p>O presente trabalho tem como objetivo observar o histórico de políticas públicas para Economia Solidária (ESOL) presentes no município de Araraquara-SP (uma vez que este é considerado um exemplo de “boas práticas” de políticas públicas de ESOL), observando também, a partir dos Plano Plurianuais Municipais (PPAm), qual o espaço da temática de temas transversais à ESOL dentro da previsão orçamentária municipal, para fazer uma reflexão sobre a quantidade/intensidade dessas políticas públicas e quanto elas ocupam dentro da previsão orçamentária. A metodologia utilizada neste trabalho foi de revisão bibliográfica narrativa e integrativa e, então, uma descrição dos programas e valores presentes nos PPAm de Araraquara referentes às políticas de ESOL e temas transversais. Araraquara-SP é um município que conta com uma grande proposta de políticas públicas subnacionais em ESOL, porém o orçamento para estas políticas ainda é bem limitado: além de ser oscilante (o que demonstra ser uma agenda de governo e não de Estado – e estável), o valor previsto para as políticas de ESOL é muito pequeno em relação ao valor municipal que, assim como as políticas transversais, possui um valor crescente com os passar dos quadriênios.</p> Julia da Silva Gutierrez RUIZ Leandro Pereira MORAIS Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-09 2023-11-09 25 e023015 e023015 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023015 COOPERATIVA LIVRES: RELAÇÕES SOLIDÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DA ECONOMIA DOS TRABALHADORES https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14284 <p>A Coop Livres é uma rede ou plataforma solidária que une consumidores, produtores e entregadores em um cotidiano de atividades que articula trabalho e política. Guiado pelos valores da autogestão, da solidariedade, e da autonomia coletiva, o grupo é movido pela vontade de construir uma sociedade igualitária, democrática e inclusiva, assim como pela necessidade de gerar trabalho e renda para seus integrantes. Este artigo apresenta a experiência da Cooperativa Livres - seu histórico, funcionamento, conquistas e desafios - recorrendo à memória do vivido pelos autores, eles mesmos cooperados, para demonstrar que a atuação da Coop Livres reforça relações de reciprocidade social e econômica. Ao organizar o consumo, a cooperativa mobiliza vínculos anteriores de afinidade política, de proximidade territorial e/ou de identidade social que são reafirmados em um cotidiano de atividades que aproxima consumidores, agricultores e entregadores ciclistas, estabelecendo uma plataforma de relações solidárias. Ao reunir pessoas de diferentes origens, condições e situações sociais, que experimentam os processos de reprodução social típicos da economia capitalista de modo desigual, os membros da rede demonstram a possibilidade de construir uma nova sociedade a partir de uma nova economia.</p> Egeu Gómez ESTEVES Guilherme Prado Almeida de SOUZA Vitória Felipe dos SANTOS Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-21 2023-11-21 25 e024003 e024003 10.36311/1519-0110.2024.v25.e024003 MULHERES CAMPONESAS E O CUIDADO COM A TERRA https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14283 <p>O papel de mulheres camponesas como promotoras de processos ambientalmente amigáveis de produção de alimentos é um consenso na literatura sobre o tema. Porém, persiste uma lacuna de pesquisas que busquem compreender com maior profundidade os fatores que determinam as práticas conservacionistas femininas. Esta pesquisa auxilia no preenchimento desta lacuna por meio de um estudo etnoedafológico com mulheres camponesas sobre suas percepções no que se refere ao cuidado com a terra. Os resultados apresentados derivam de um processo de observação participante e de entrevistas semiestruturadas com mulheres camponesas do Quilombo Campo Grande (Campo do Meio-MG). Os resultados obtidos sugerem que o cuidado da terra simboliza, para além de um manejo sustentável, um ato de resistência, emancipação e mudanças sociais consistentes no que diz respeito a conservação da natureza e a soberania alimentar.</p> Helena Lelli RIGA Ricardo Serra BORSATTO Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-26 2023-07-26 25 e023007 e023007 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023007 PERFIL DA PRODUÇÃO ORGÂNICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE PRODUÇÃO E CONSUMO DE ALIMENTOS https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14220 <p>O objetivo do trabalho foi identificar o perfil da produção orgânica do estado de Minas Gerais e as novas relações estabelecidas entre os produtores ecológicos e os consumidores reflexivos. Por meio da pesquisa documental do cadastro nacional de produção orgânica foi feita uma análise quantitativa da distribuição geográfica, dos mecanismos de avaliação da conformidade adotado e da diversidade produtiva. A partir das 12 mesorregiões do estado estabelecidas pelo IBGE, verificou-se que a mesorregião sul e sudoeste de Minas Gerais apresenta o maior número de unidades agrícolas e grande diversidade de itens cadastrados. Juntos, o Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) e a Organização de Controle Social (OCS) são responsáveis por 43% das avaliações da conformidade orgânica, enquanto que as certificações por auditoria prevalecem. São apresentados dois estudos de caso que destacam o diferencial dos organismos participativos e apontam novas relações entre produção e consumo de alimentos. A articulação em redes transparentes gera confiança entre produtores e consumidores, garante rastreabilidade e gestão socioambiental participativa uma vez que aproxima os protagonistas, encurta os circuitos de abastecimento e convida a refletir sobre o comportamento alimentar, a conservação ambiental e melhoria da saúde do solo e das pessoas.</p> Janine Ameku NEVES Adriana Maria IMPERADOR Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-26 2023-07-26 25 e023006 e023006 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023006 ACCESO COLECTIVO A TIERRAS PÚBLICAS EN URUGUAY https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14200 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT">Este artigo analisará o desenvolvimento da política de acesso a terras públicas no novo contexto político institucional do Uruguai, caracterizado pelo corte no financiamento do Instituto Nacional de Colonização (INC), a desapropriação de terras e a interrupção de um processo de expansão da sua carteira de terrenos.</span></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"> O Acesso Coletivo à Terra refere-se a uma categoria central para entender uma modalidade de acesso à terra pública, que permite que trabalhadores e produtores desenvolvam empreendimentos coletivos nos quais compartilham o trabalho, os meios de produção, a tomada de decisões e os resultados economicos do empreendimento.</span></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"> Procura saber quais são os arranjos organizacionais atuais, e como eles afetam a territorialidade associativa, bem como as condições materiais que permitem o funcionamento dos empreendimentos.</span></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"> A tendência de incorporação zero de terras à carteira do INC, sugere que o processo de adjudicação de novas terras será desacelerado ou paralisado. Portanto, se não houver uma política de alocação que priorize a alocação coletiva sobre a individual de terras, o crescimento de unidades produtivas associativas em terras públicas também cessará.</span></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-PT"><em>Palavras-chave: acesso à terra, territorialidade associativa, políticas públicas.</em></span></span></span></p> Juan Eduardo Riet Correa Pereyra Gerardo Daniel SARACHU Trigo Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-26 2023-07-26 25 e023008 e023008 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023008 COOPERATIVAS DE CATADORAS E CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E O DESAFIO DA COMERCIALIZAÇÃO DAS EMBALAGENS PLÁSTICAS https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14160 <p>O trabalho das catadoras e dos catadores de materiais recicláveis, informais ou organizados em empreendimentos, representa um elo fundamental para a sustentabilidade da cadeia produtiva da reciclagem e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, sendo responsável por 90% dos resíduos direcionados para as indústrias de reciclagem. No entanto, há problemáticas que dificultam seu reconhecimento e execução, incluindo o que tange a algumas embalagens plásticas, que possuem logística reversa nula ou ineficiente. Com o objetivo de elaborar reflexões e proposições para que esse trabalho de catação possa ser desenvolvido com melhores condições gerais, com ênfase à problemática das embalagens plásticas, foi realizada uma revisão narrativa e incorporadas observações de experiências das autoras. Revela-se a existência de grandes quantidades armazenadas de resíduos plásticos sem comercialização, demandando ações diversas em três frentes principais: 1) no movimento social da categoria; 2) na efetivação das diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos; e 3) na contratação de empreendimentos de catação pelo poder público municipal com o pagamento adequado pelos serviços prestados. Espera-se assim contribuir para o aprimoramento das políticas e ações já existentes, fomentar as já em andamento, e incentivar a implantação de outras que contribuam para a melhoria da realidade apresentada.</p> Maria ZANIN Letícia Dal Picolo Dal Secco de OLIVEIRA Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-01 2023-11-01 25 e023013 e023013 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023013 ENSINO REMOTO E A VULNERABILIDADE NAS ESCOLAS PÚBLICAS https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/14139 <p class="LO-normal" style="margin-right: -.05pt; line-height: normal;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">O presente trabalho tem o objetivo de analisar os impactos da oferta do ensino remoto nas escolas que atendem as crianças em situação de vulnerabilidade na primeira fase do Ensino Fundamental no período pandêmico entre os anos de 2020 a 2021, em três escolas públicas no município de Ituiutaba/MG. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quali-quanti, que foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica, documental e de campo, baseada no método descritivo analítico. Como procedimento metodológico, utilizou-se de questionário virtual (<em>Google Forms</em>) para professores e familiares de alunos e entrevista semiestruturada que foi realizada virtualmente (<em>Google Meet</em>) com os professores. Como resultado, podemos inferir que a oferta do ensino remoto não é a mesma para todos, embora as redes de ensino tenham realizado planos de atuação para dar continuidade aos estudos. As fragilidades no país são imensas e cada contexto tem suas peculiaridades. Para contrapor a todas essas ingerências na condução da crise sanitária que vivemos e os reflexos na educação, são necessárias ações de resistência na defesa da educação como um bem comum de direito universal. Deste modo, espera-se que estes dados ajudem a Secretaria Estadual e a Secretaria Municipal a procurar caminhos de minimizar o período de ausência das aulas presenciais, que, em certa medida, acabou contribuindo com o agravamento das desigualdades escolares.</span></p> Klívia de Cássia Silva NUNES Luiz BEZERRA NETO Copyright (c) 2023 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 25 e023003 e023003 10.36311/1519-0110.2023.v24.e023003