ECONOMIA SOLIDÁRIA, ESTADO E SOCIEDADE CIVIL: UM NOVO TIPO DE POLÍTICA PÚBLICA OU UMA AGENDA DE POLÍTICAS PÚBLICAS?

Autores

  • Edi Augusto BENINI

DOI:

https://doi.org/10.36311/1519-0110.2003.v4n1.427

Palavras-chave:

Democracia, políticas públicas, produção, sociedade civil.

Resumo

O objetivo deste artigo é situar um diálogo da proposta da economia solidária com questões referentes à reforma do Estado, destacando o papel da sociedade civil neste processo. Nosso argumento é que a proposta de constituição de uma economia solidária, como proposta de um modo de produção alternativo, implica não apenas um novo tipo de política pública focada para a questão de trabalho e renda, mas, também, uma agenda propositiva de políticas públicas, pautadas por outros princípios alternativos que não os princípios e valores dominantes. Esse movimento é fruto, em larga medida, da crise do trabalho formal assalariado e abre uma nova agenda de disputas políticas. Neste trabalho, estaremos articulando literatura específica no contexto da economia solidária e reforma do Estado, com a análise de alguns estudos de casos apresentados em revistas e eventos científicos, com o objetivo de traçar um eixo que permita clarear e fundamentar melhor nosso argumento. Concluímos que as propostas da economia solidária implicam uma agenda de reformas abrangendo questões estruturais relativas a temas como o desenvolvimento e a reprodução social, e cujos sujeitos estão na sociedade civil numa perspectiva de mudança dela própria e do Estado (políticas públicas).

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Biografia do Autor

Edi Augusto BENINI

Mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - EAESP-FGV - São Paulo - Brasil e membro da ITCP-FGV.

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Publicado

2022-01-14

Edição

Seção

Trabalho Associado, Cooperativismo, Economia Solidária e Autogestão

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