Burocracia sindical cutista: dique em prol das classes dominantes
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2015.v52n1.8585Palavras-chave:
Burocracia. Central única dos trabalhadores. Marxismo.Resumo
O fenômeno histórico de avanço das lutas dos trabalhadores no final da década de 1970 e durante a década de 1980 no Brasil forjou um amplo movimento que veio a resultar na fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Se num primeiro momento, a formação de novos sindicatos possibilitou uma maior estrutura para organização dos trabalhadores, após a avalanche neoliberal da década de 1990, da reestruturação produtiva e do resultado das disputas internas do movimento sindical, importantes transformações ocorreram. A partir da cisão proveniente da divisão social do trabalho, com a ascencão da burocracia sindical cutista no espectro da luta de classes e na sua relação com o Estado, e seu descolamento como casta a partir do controle do aparato material, abriu-se um período de de mudança qualitativa com a formação de uma nova burocracia política propriamente dita.