Qual língua? E qual Itália? Da linguística à política nos escritos de Gramsci sobre o italiano pós-unificação

Autores

  • Yuri Brunello Atualmente é Professor da Universidade Federal do Ceará. Graduado em Letras pela Università di Genova, obteve seu título de Mestre em Cultura e sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), após defender dissertação sobre as relações intertextuais entre a produção de Nelson Rodrigues e a de Luigi Pirandello. Organizou a edição italiana dos escritos de Gramsci sobre Pirandello (La smorfia più che il sorriso. Roma: Castelvecchi, 2017).

DOI:

https://doi.org/10.36311/0102-5864.2016.v53n1.04.p43

Palavras-chave:

Gramsci. Linguística. Unificação italiana.

Resumo

Concebido pelo Gramsci dos Cadernos como um conjunto “de classes subalternas e aliadas”, o povo “italiano” – constituído como povo pelos componentes das classes “dominantes” – teria sido excluído de um sistema linguístico e cultural desde o processo de Unificação nacional, ou seja, uma língua que seria a língua de um círculo restrito de diplomatas, de nobres, de comerciantes, de literários e de políticos. De acordo com Gramsci, a tarefa dos intelectuais progressistas e democráticos seria a de sanar esta fratura, tornando as classes populares protagonistas não apenas economicamente e politicamente, mas também e, sobretudo, culturalmente.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Brunello, Y. (2017). Qual língua? E qual Itália? Da linguística à política nos escritos de Gramsci sobre o italiano pós-unificação. Revista Novos Rumos, 53(1), 43–53. https://doi.org/10.36311/0102-5864.2016.v53n1.04.p43

Edição

Seção

Artigos