AS FACES DA VIOLÊNCIA NO FILME “SARGENTO GETÚLIO”: DISCRICIONARIEDADE POLICIAL, PODER SOBERANO E VIDA NUA

Autores

  • Maria Inês Almeida GODINHO UNESP - Faculdade de Filosofia e Ciências. Revista LEVS

DOI:

https://doi.org/10.36311/1983-2192.2016.v0n17.5970

Resumo

Resumo: A proposta deste artigo é examinar as formas como a violência policial é representada no filme “Sargento Getúlio”, de Hermano Penna, através dos papéis ocupados pelo protagonista no desenrolar da narrativa: policial, jagunço e fugitivo. A película é uma adaptação da obra homônima de João Ubaldo Ribeiro e trata da trajetória de um sargento militar, cuja tarefa é levar um prisioneiro político do interior até a capital do estado de Sergipe. A fundamentação teórica se sustenta nos conceitos discricionariedade policial, poder soberano e vida nua, a partir de leituras Guillermina Seri, Michel Foucault e Giorgio Agambem, alinhavados pelas análises de Egon Bittner e Dominique Monjardet sobre as funções do policial.

 

Palavras-chave: Cinema. Violência. Polícia. Sargento Getúlio

 

Abstract: The purpose of this article is to examine how police violence is depicted in the movie "Sergeant Getúlio",  directed by Hermano Penna, through the protagonist representation in the unfolding of the narrative roles: police, roughneck and fugitive. The film is an adaptation of the eponymous work by João Ubaldo Ribeiro and deals with the trajectory of a military sergeant whose task is to lead a political prisoner of the interior to the capital of the state of Sergipe. The theoretical concepts is sustained in police discretion, sovereign power and bare life, from readings Guillermina Seri, Michel Foucault and Giorgio Agambem, tacked by analysis of Egon Bittner and Dominique Monjardet about the functions of the police.

 

Key words: Movies. Violence. Police. Sergeant Getúlio.

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Publicado

2016-05-14

Edição

Seção

Segurança Pública, Direito e Justiça