A INTERIORIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL: ANÁLISE DOS IMPACTOS SOCIAIS E PROPOSTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA PELA POLÍCIA MILITAR

Autores

  • Luis Henrique Di Jacintho Di Jacintho SANTOS Revista LEVS

DOI:

https://doi.org/10.36311/1983-2192.2014.v14n14.4207

Resumo

Resumo: Diante da decisão governamental de implosão do Complexo do Carandiru e de provocar a interiorização do sistema prisional no Estado de São Paulo, é preciso avaliar os impactos sociais causados na vida das pessoas e as consequências na gestão de segurança pública. Com uma média de encarceramento de mais de 26 presos por dia, o Estado de São Paulo gera um novo estabelecimento penal de quase 800 presos todo o mês, sendo compreensível a decisão de se construir novas unidades ao longo do Estado. É de conhecimento que a instalação de presídios em cidades interioranas provoca certa resistência por parte da população e gera novo padrão de comportamento na vida das pessoas. Os estabelecimentos penais trazem, além dos presos, seus familiares, amigos, a rotina dos dias de visita e todas as mazelas do sistema penitenciário. E, é claro, ao compreender os impactos causados, é possível realizar uma leitura atenta da gestão de segurança pública, indicando medidas e propondo soluções que carecem de uma participação efetiva de toda a comunidade. Além do aumento populacional, observa-se aumento do registro de crimes contra o patrimônio. O estudo revela a necessidade de se estabelecer critérios para a definição da cidade que irá receber uma nova unidade prisional.

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Publicado

2014-12-02

Edição

Seção

Segurança Pública, Direito e Justiça