CUMPLICIDADE E CONFLITO EM UMA CASA LAR: VIOLÊNCIAS E LIMITES ENTRE O QUE “SE É” E O QUE “SE DEVE SER”

Autores

  • Lígia INCROCCI
  • Carlos Alberto Máximo PIMENTA

DOI:

https://doi.org/10.36311/1983-2192.2013.v0n11.3015

Resumo

Resumo: O intuito deste artigo é refletir sobre como os conflitos, mesmo que camuflados pela máxima “estamos brincando e não brigando”, e a disputa por espaço dentro da Casa Lar, representam um sistema complexo de hierarquização determinante e determinado pelas próprias crianças. Traçado pela luta entre o pertencer ou não imbricada no processo de constituição do sentimento de reconhecimento e de socialização. Por meio dos dados etnográficos coletados, pôde-se analisar as manifestações das culturas infantis, seus modos de agir e pensar, e, consequentemente, tomar seu próprio ponto de vista como partida para a reflexão acerca de como o universo das violências é permeado por uma dimensão lúdica. Considera-se, para tanto, a emergência do resgate da criança enquanto um ser social completo, produtor de cultura e influenciador das relações sociais, ou seja, busca-se dar vez à voz dessas.

Palavras-chave: Criança; Violências; Pertencimento; Hierarquização; Conflito.

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Edição

Seção

Educação, Juventude e Prevenção