SISTEMA PENITENCIÁRIO E SEUS ESTIGMAS: O CASO PAULISTA

Autores

  • Natalia Carolina REDÍGOLO

DOI:

https://doi.org/10.36311/1983-2192.2012.v0n9.2238

Resumo

Uma prisão pode significar segregação, vingança, ordem, desordem, poder estatal, fraqueza estatal, ressocialização, justiça, perigo etc. As prisões paulistas passaram por transformações que influenciam a maneira como o Estado, a mídia, os agentes de segurança e a população em geral percebem os presos e as pessoas com quem se relacionam. Dentre estas transformações, podemos citar como marcantes a criação do PCC (crime organizado dentro e fora das prisões) e a interiorização do sistema carcerário (que, até a década de 1990, concentrava-se próximo a capital, e hoje ocupa todas as áreas do estado, geralmente em municípios pequenos); bem como a explosão demográfica carcerária (São Paulo é o estado com maior número de presos no país e encontra-se em crescimento vertiginoso) e a democratização e humanização das prisões brasileiras, que garantiram alguns direitos aos detentos. Essas transformações contribuíram para a estigmatização dos presos e de seus familiares, levando a uma problemática convivência com os munícipes.

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Percepções do Espaço e do Crime