O QUE É CONSCIÊNCIA? UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA DE SEARLE

Autores

  • Thiago Rezende de Deus Cardoso Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Leonardo Ferreira Almada Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2013.v5n10.4543

Palavras-chave:

Consciência, Qualidade, Subjetividade, Unidade

Resumo

Neste artigo pretendemos discutir o conceito de consciência na perspectiva de John Searle analisando seu pensamento filosófico acerca deste conceito. Para isso, analisamos uma obra de Searle intitulada Consciência e Linguagem, na qual Searle retrata aspectos interessantes sobre a consciência, sobretudo nos três primeiros capítulos. Talvez o grande problema do estudo da consciência seja a tarefa conceitual, pois são vinte cinco séculos de tentativas sem que cheguemos a um conceito “universal” de consciência. Para Searle não é difícil delimitarmos consciência: consciência é o conjunto de estado subjetivos de sensibilidade (sentience) ou ciência (awareness), que se iniciam quando uma pessoa acorda, e que se estendem ao longo do dia. No decorrer das discussões, Searle nos traz um problema, a saber: Como estudar a consciência cientificamente? Com esta indagação, Searle vai retratar o conceito de objetividade cientifica em face do conceito de subjetivo, que é por vezes excluído do estudo cientifico. Assim, entender algumas características da consciência se torna tarefa de suma importância, na medida em que são essenciais para a existência da consciência; estas características são: a subjetividade, a qualidade e a unidade. Claro que concepção de Searle não é universalmente aceita na academia cientifica; entretanto suas indagações nos mostram um caminho “seguro” a partir do qual a ciência pode trilhar um estudo filosófico-cientifico da consciência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CRICK, F. The Astonishing hypothesis: the scientific search for the soul. New York: Scribner, 1994.

DAMASIO, A. The feeling of what happens: body and emotion in the making of consciousness. New York: Harcourt Brace Jonavoch, 1999.

EDELMAN, G. The remembered present: a biological theory of consciousness. New York: Basic Books, 1989.

______. Bright air, brilliant fire: on the matter of the mind. New York: Basic Boos, 1992.

SEARLE, J. Consciência e linguagem. Trad: Plínio Junqueira Smith. São Paulo. Ed: Martins Fontes, 2010.

Downloads

Publicado

2013-12-19

Edição

Seção

Artigos