KANT E A FIGURA DO GÊNIO: ARTE E NATUREZA

Autores

  • Bernardo Sansever Doutorando pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2012.v4n07.4470

Palavras-chave:

Kant, Gênio, Regra, Arte, Natureza

Resumo

Durante toda a sua exposição sobre o juízo de gosto, que ocupa majoritariamente a primeira parte (§1 - §60) da Crítica da faculdade do juízo (Critique of judgment), Kant só abre espaço para investigação da figura do gênio ao tratar da arte, no §43. Neste artigo pretendo mostrar que a investigação sobre a arte traz um problema considerável para a estrutura do que foi antes exposto sobre o juízo de gosto. Este problema pode ser expresso na seguinte pergunta: como conciliar beleza e regra, dentro do pensamento kantiano sobre o belo? Através da relação entre arte e natureza na noção kantiana de gênio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CAYGILL, H. Dicionário Kant. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zaar, 2000.

FIGUEIREDO, V. O gênio kantiano ou o refém da natureza. Impulso, Piracicaba, n 38, p 47-58, 2004.

KANT, I. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e António Marques. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Tradução de Irene Borges-Duarte. In: Caminhos de Floresta. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.

SHARPER, E. “Taste, sublimity, and genius: the aesthetics of nature and art”. In: Cambridge compagnion to Kant. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

Downloads

Publicado

2012-07-31

Edição

Seção

Artigos