EUTANÁSIA ATIVA VOLUNTÁRIA: UMA DEFESA UTILITARISTA

Autores

  • Camila Añez Mestranda em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2015.v7n13.5454

Palavras-chave:

Eutanásia, Moral, Utilitarismo

Resumo

Este trabalho tem como objetivo defender a permissibilidade moral da eutanásia ativa voluntária desde a perspectiva utilitarista de John Stuart Mill. A discussão sobre este tema tem levado muitos filósofos a pensarem se é correto ou não matar indivíduos que solicitam morrer em decorrência de doença incurável. Considerando apenas aqueles que defendem a sua permissibilidade, podem-se destacar filósofos contemporâneos como Peter Singer e James Rachels, ambos utilitaristas. No entanto, neste trabalho, é a obra de Mill que norteará a defesa, tendo em vista que dos autores clássicos do utilitarismo, considera-se que o dele possui melhores ferramentas conceituais que ajudam a analisar o problema da eutanásia e a propor uma defesa plausível. Sendo assim, primeiro serão apresentados os conceitos-chave da obra de Mill; em seguida, explicar-se-á o que é eutanásia e o que se entende neste trabalho por “doença incurável”. No terceiro momento serão discutidos os aspectos relevantes que envolvem a competência do indivíduo e se eutanasiar deve ser considerado moralmente errado. Por último será feita a defesa a partir dos princípios millianos.

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Publicado

2015-10-08

Edição

Seção

Artigos