DESCONSTRUIR A PROMISCUIDADE ENTRE O VER E O LER - REFLEXÕES DA CRÍTICA DE LYOTARD À FENOMENOLOGIA DE MERLEAU-PONTY

Autores

  • Ronaldo Manzi Filho Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Filosofia pela Radboud Universiteit Nijmegen

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2013.v5n10.4533

Palavras-chave:

Visível, Linguagem, Negatividade, Surréflexion, Sentido

Resumo

apesar de aparente aridez de Discours, Figure de Lyotard, encontramos em suas linhas importantes contribuições para repensarmos as experiências intelectuais francesas depois da década de 50. É o caso por exemplo, de suas críticas a fenomelogia de Merleau-Ponty. Seu protesto é claro: Merleau-Ponty, mesmo tendo ido além de uma filosofia da consciência, ainda estaria preso a uma forma de pensar em que a linguagem coloniza campos que são, a seu ver, de ordens diferentes. É o caso de uma passagem do ver (do visível) ao ler (da linguagem) que, segundo Lyatard, naturalizam uma forma de pensar a negatividade. Este texto busca compreender a crítica de Lyotard a Merleau-Ponty e se pergunta-se se trata de uma crítica pertinente ao fenomenólogo.

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Referências

DELEUZE, G. Proust et le signes. Paris : PUF, 1970.

HYPPOLITE, J. Figures de la pensée philosophique – Tome I. Paris : PUF, 1971.

LYOTARD, J-F. Discours, Figure. Saints-Geosmes: Klincksieck, 2002.

______. La phénoménologie. Paris : PUF, 1999.

MERLEAU-PONTY, M. Le Visible et l’Invisible. Paris: Gallimard, 2004.

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Publicado

2013-12-19

Edição

Seção

Artigos