AMPLIAÇÃO DA IMAGEM ARQUITETÔNICA COMO SISTEMA NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

Autores

  • Rodrigo Andia Araújo Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2011.v3n06.4426

Palavras-chave:

Arquitetônica, Metáfora, Imagem, História

Resumo

A possibilidade mesma de uma arquitetônica da razão pura não é apenas uma imagem reguladora ou metafórica que caracteriza e compreende o sistema das faculdades de conhecimento, mas antes um conceito que modela profundamente a razão e a sua construção na história da filosofia. Mesmo que a história filosófica seja para Kant negativa e inteiramente conflituosa do ponto de vista conceitual, ou mesmo que ela, antes da Crítica, não tenha conquistado um destino tão duradouro, a razão não deixa de cumprir o seu propósito mais esperado, isto é, de que ela é na sua natureza arquitetonicamente histórica nos seus processos de coletagem e reciclagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

JUNIOR, O. G. Sobre o filósofo como educador em Kant e Nietzsche. Doispontos. São Carlos, v. 2, n. 2, p. 77-96, 2005.

KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

_______. Kritik der reinen Vernunft. Stuttgart: Philipp Reclam jun., 2009.

_______. Crítica da faculdade do juízo. Porto Alegre: Forense Universitária, 1995.

MANCHESTER, P. Kant`s conception of architectonic in its historical context. Journal of History of Philosophy. Califórnia, v. 41, n. 2, p. 187-207, 2003.

MICHELI, G. Kant storico della filosofia. Padova: Antenore, 1980.

RIBEIRO, L. dos S. Metáforas da razão ou economia poética do pensar kantiano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.

YOVEL, Y. Kant et l`hitoire de la philosophie. Jerusalém: Archives de Philosophie, 44. 1981. p. 19-41.

BECKENKAMP, J. (Org.). Entre Kant e Hegel. Porto Alegre: Edipucrs, 2004.

BRAUN, L. L`histoire de la philosophie a l`heure du criticisme. Histoire de l`histoire de la philosophie. Paris: Editions Ophrys, 1973. p. 205-60.

GERRA, A. Introduzione a Kant. Roma: Laterza, 1999.

HEGEL, G. Fenomenologia do espírito. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

KANT, I. Dissertação de 1770 seguida de Carta a Marcus Herz. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1985.

_______. Kritik der Urteilskraft. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1974.

_______. Prolegômenos a toda metafísica futura. Trad. Artur Morão. São Paulo: Abril Cultural, 1974.

_______. Os progressos da metafísica. Lisboa: Edições 70, 1995.

_______. Lógica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992.

_______. Primeira introdução à crítica do juízo. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

_______. Da utilidade de uma nova crítica da razão pura. São Paulo: Hemus, 1975.

LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. São Paulo: Martins Fontes, 1993

MARQUES, A. Organismo e sistema na terceira Crítica de Kant. Filosofia. Lisboa, n. 3, p. 19-33, 1986.

MARKET, O. Recepção da Crítica da Razão Pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1992.

MICHELI, G. Kant e la storia della filosofia. Studies on Voltaire and the Eighteenth Century. (Norwich), 191, p. 587-595, 1980.

_______. La svolta kantiana. In: ______. Storia delle storie generali della filosofia. Padova: Antenore, 1988. p. 879-957.

RIBEIRO, L. dos S. Kant e a idéia de uma história filosófica da filosofia. In: ENCONTRO DE PROFESSORES E PESQUISADORES DE FILOSOFIA BRASILEIRA, I., 2005, Rio de Janeiro.

Downloads

Publicado

2011-12-15

Edição

Seção

Artigos