HOBBES: PODER TEMPORAL E ESPIRITUAL DO ESTADO

Autores

  • Willam Gerson de Freitas Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2010.v2n04.4381

Palavras-chave:

Guerra Civil Inglesa, Estado soberano, Política, Religião

Resumo

Esse artigo tem como objetivo expor o motivo pelo qual Hobbes defende que o Estado, para manter a paz, deve ter sob seu domínio, necessariamente, o poder temporal e o espiritual. Para o filósofo inglês, enquanto o Estado possui o poder capaz de promover a paz, os discursos religiosos podem levar os homens à condição de guerra de todos contra todos mediante a diversidade de doutrinas que se contrapõem à obediência ao soberano. Para tanto, tomar-se-á como ponto de partida a exposição em Behemoth, ou o Longo Parlamento, daqueles que Hobbes aponta como os causadores da guerra civil, sendo os principais atores da rebelião o clero presbiteriano e papista.

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Publicado

2010-12-25

Edição

Seção

Artigos