DESEJO METAFÍSICO, DESEJO DO INFINITO E ROSTO NA ÉTICA DE EMMANUEL LÉVINAS

Autores

  • Márcio Luis Costa Doutor em Filosofia e Docente Pesquisador do Curso de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco
  • Wercy Rodrigues Costa Junior Mestrando em Educação e Docente do Curso de Filosofia da Universidade Católica Dom Bosco

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2010.v2n04.4367

Palavras-chave:

Desejo metafísico, Desejo do infinito, Rosto, Emmanuel Lévinas

Resumo

O presente artigo trata dos conceitos de desejo metafísico, desejo do infinito e rosto na ética de Emmanuel Lévinas. A assimetria do desejo e a abertura à exterioridade desloca a reflexão ética do eixo da tradição filosófica moderna ocidental produzindo uma ruptura com a quadratura egológica do cárcere ontológico do mundo moderno. Este deslocamento e esta abertura permitem o acesso ao rosto que se revela e se contrai no mistério do desejo metafísico e do desejo do infinito. No mistério do rosto, na abertura à exterioridade e na assimetria do desejo se abre a possibilidade da bondade como justa medida da relação entre uns e outros.

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Referências

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Publicado

2010-12-25

Edição

Seção

Artigos