A CONDIÇÃO DO HOMEM NO ESTADO DA VIDA PRESENTE COMO DETERMINANTE PARA A TEORIA DO CONHECIMENTO TOMASIANA: SUMA DE TEOLOGIA Iª, 84

Autores

  • André de Deus Berger Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2010.v2n03.4334

Palavras-chave:

Filosofia, História da Filosofia Medieval, Tomás de Aquino (1225- 1274), Intelecção, Sentidos

Resumo

Inserido no ambiente universitário do século XIII do ocidente cristão, Tomás de Aquino lança-se à linha de frente dos debates de sua época, propondo uma crítica ao que chamará de platonismo e às leituras por ele consideradas errôneas de Aristóteles, imbuídas de interpretações de filósofos como Avicena e Averróis, que chegam à Europa latina nos últimos séculos do medievo. Um de seus alvos é a consideração sobre o intelecto agente e o ato de intelecção. Em Suma de Teologia Iª, 84, o autor descreve o funcionamento deste ato, situando seu início na impressão causada pelos sensíveis nos sentidos, e, apontando como determinante para tal, a condição do homem no estado da vida presente como um conjunto composto de alma e corpo.

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Publicado

2010-04-25

Edição

Seção

Artigos