Estatégias juvenis para garantir dignidade e reconhecimento: a experiência de pertencer a uma casa da juventude em Portugal

Autores

  • Sofia Marques da SILVA

DOI:

https://doi.org/10.36311/2236-5192.2010.v11n1.659

Palavras-chave:

Culturas juvenis. Educação. Estratégia

Resumo

A escola tem sido dominante na definição da pertença juvenil a uma identidade política e social, propondo uma classificação de sujeitos a partir da sua relação com aquela instituição, os seus propósitos e valores e organizando formas de transição “normais”. No entanto, existe menos reconhecimento social em torno de pertenças, enquanto estratégias criativas, desencadeadas por jovens em torno de outras instituições, comunidades e grupos e no interior dos quais fabricam as suas próprias modalidades de transição para a vida adulta. O objecto deste artigo enquadra-se num estudo etnográfico realizado numa Casa da Juventude, situada na periferia da cidade do Porto, entre 2005 e 2007, a respeito das culturas, transições e experiências juvenis, na primeira década do século XXI. Aqui se pretende focar algumas estratégias de um grupo de jovens para o reconhecimento, enquanto forma de reposição de justiças, com base no fabrico da sua inclusão no espaço cognitivo de uma instituição não escolar: uma Casa da Juventude.

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Publicado

2021-09-15

Como Citar

SILVA, S. M. da. (2021). Estatégias juvenis para garantir dignidade e reconhecimento: a experiência de pertencer a uma casa da juventude em Portugal. Educação Em Revista, 11(1), 77–92. https://doi.org/10.36311/2236-5192.2010.v11n1.659

Edição

Seção

Artigos