Documentação, histórias e memórias dos trabalhadores no Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro
Resumo
Tendo em vista que a memória pode ser entendida como uma ação que ultrapassa em muitos aspectos a psiqué, tomamos aqui a memória em sua expressão social, configurando aquilo que Maurice Halbwachs chamou de “memória coletiva”, e assinalamos algumas possibilidades de construção da memória coletiva dos operários do Rio de Janeiro a partir do trabalho de documentação e pesquisa desenvolvido pelo Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro (AMORJ). Esta comunicação tem por objetivo, portanto, apresentar o processo de formação e o acervo do AMORJ constituído nestes últimos vinte e quatro anos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).