O fim das artes gráficas? Memórias e impressões

Autores

  • Tabita Lopes

DOI:

https://doi.org/10.36311/2236-0247.2011.v2n2.p73-90

Palavras-chave:

Trabalhadores Gráficos, tecnologia, transição tecnológica, movimento operário

Resumo

A imprensa, isto é, a técnica tipográfica, foi considerada por Marx como uma das invenções geniais da burguesia, que prenunciavam a organização do trabalho industrial. Sua base material e forma de organização do trabalho eram próprias do período artesanal, do início do capitalismo. Esta forma, tida como transitória, manteve-se, entretanto, praticamente inalterada por quatro séculos, sendo radicalmente modificada apenas no século XX, com a implementação de uma produção mecanizada e automatizada. No Brasil, essas transformações foram sentidas principalmente a partir de meados do século, sendo possível capturar as percepções dos trabalhadores que vivenciaram essa transição e registrar, assim, suas impressões sobre seu trabalho, seus saberes e seu lugar social.

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Biografia do Autor

Tabita Lopes

Graduada em Ciências Sociais pela PUC/SP

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Publicado

2011-11-21

Edição

Seção

Artigos