O CÉU DE SUELY NO TEMPO-ESPAÇO PÓS-MODERNO
DOI:
https://doi.org/10.36311/1808-8473.2014.v1n11.4625Palavras-chave:
Pós-modernidade. Sertão. Cronotopo. Tempo. Espaço.Resumo
Marcado pela afetividade e por uma narrativa rasteira, o sertão de O Céu de Suely (2006) está muito distante daquele representado pelo Cinema Novo. A partir de uma interpretação crítica do filme, buscamos entender esse distanciamento, mapeando como as formas de tempo e espaço do atual momento histórico, denominado de pós-modernidade, foram assimiladas artisticamente no longa de Karim Aïnouz. Para isso, baseamo-nos no conceito de cronotopo, cunhado por Mikhail Bakhtin. Acreditamos que ao trazer à tona escombros da sociedade atual, aclimatados no tempo/espaço nacional, do sertão, O Céu de Suely traça caminhos e travessias no sentido de compreender o lugar que ocupamos na lógica do capitalismo global.Downloads
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