A ESCRITA DA NAÇÃO NO GRANDE SERTÃO DE GUIMARÃES ROSA

Autores

  • Irma VIANA

DOI:

https://doi.org/10.36311/1808-8473.2009.v1n6.1453

Resumo

O objetivo do presente trabalho é mapear e analisar estratégias de desconstrução de imagens que instituem a nação homogênea e o povo uno, que podem ser lidas no discurso de Guimarães Rosa sobre o sertão – um mundo tido como arcaico, supostamente imóvel e mítico. Parto da hipótese de que, ao narrar a nação a partir dos confins da pátria – do que pode ser considerado as bordas de uma nação moderna – Rosa acaba por trazer à luz aquilo que ficou “de fora” do grande curso da história, de certa forma, à margem do processo civilizatório ocidental. Faço uma leitura do Grande Sertão: Veredas buscando desvelar o (entre-) lugar da nação, atentando para a natureza liminar do grande sertão no relato de Riobaldo (narrador-personagem), no qual a questão dos limites, o problema da divisão e das margens, constitui o cerne da questão nacional.

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