O investimento direto externo de empresas das economias emergentes
PDF

Palavras-chave

Investimento Direto Externo
Economias Emergentes
Empresas Multinacionais

Como Citar

SOUSA, A. T. L. M. de. O investimento direto externo de empresas das economias emergentes: uma análise introdutória. Revista Aurora, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 121–140, 2021. DOI: 10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2354. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2354. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

As duas últimas décadas têm sido marcadas pelo crescimento impressionante do Investimento Direto Externo (IDE)proveniente das economias emergentes, fato que tem provocado questionamentos no mundo da Economia Política Internacional:o caráter concentrado e desigual dos fluxos e estoques mundiais de IDE estaria sendo rearranjado a partir da entrada das empresas multinacionais dos países emergentes na organização produtiva mundial? Certamente que responder a essa questão sem fazer algum exercício de futurologia é muito difícil. Desse modo, neste artigo a nossa contribuição é no sentido de buscar um entendimento mais profundo acerca do IDE realizado pelas economias emergentes, de modo a introduzir o tema e alguns questionamentos trazidos por ele no debate acadêmico. O nosso objetivo é entender melhor o contexto de ascensão do IDE das economias emergentes e analisá-lo em termos qualitativos e quantitativos.
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2354
PDF

Referências

AYAKUT, GOLDSTEIN. As multinacionais de países em desenvolvimento; os investimentos sul- sul chegam a maioridade. In: Revista Brasileira de Comércio Exterior, n. 95, p. 66-89, 2008. Disponível em <http://www.funcex.com.br/material/rbce/95 GOLDSTEIN.pdf>. Acesso em 25 jun 2009.

BALDWIN, R. Globalização: a(s) grande(s) desagregações. In: Revista Brasileira de Comércio Exterior, n. 98, 2008.

BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONÇALVES, R. Economia internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BAUMANN, R.; PRADO, L.; GONÇALVES, R. A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

BERGER, S. How we compete: What Companies Around the World Are Doing to Make it in Today’s Global Economy’, New York, Doubleday, 2006.

CANTWELL, J; BERNARD, H. Do firms from emerging markets have to invest abroad? Outward FDI and the competitiveness of firms. In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

CASANOVA,L. Global Latinas. New York: Palgrave Macmilla, 2009.

CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura.São Paulo: Paz e Terra, 1999.v1

CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.

DUNNING, J. H. Explaining international production. London: Unwin Hyman, 1988.

DUNNING, J. H. Reappraising the ecletic paradigm in the age of alliance capitalism. Journal of Intenational Business Studies, v.26, p. 461- 491, 1995.

DUNNING, J. H. The globalization of business. Londres: Routlege, 1993.

DUNNING, J. H. RUGMAN, A.M. The influence of Hymer’s dissertation on the theory of foreign direct investment. American Economic Review. Nashville, v. 75, n.1, p. 228-233, 1985.

DUNNING, J.H.; KIM, C.; PARK,D. Old wine in new bottles: a comparison of emerging market TNCs today and developed country TNCs thirty years ago . In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

DUPAS; G. Economia Global e Exclusão Social. 3a edição, São Paulo: Paz e Terra, 1999, p. 20.

GILPIN, R. A economia política das relações internacionais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.

GILPIN, R. O desafio do capitalismo global: a economia mundial no século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2004.

GOLDSTEIN, A. Multinational Companies from Emerging Economies: Composition, Conceptualization and Direction in the Global Economy. London: Palgrave, 2009.

GOLDSTEIN, A.; BONAGLIA, F.; MATHEWS, J. A internacionalização acelerada das multinacionais emergentes: o caso do setor dos eletrodomésticos da linha branca. In: Revista Brasileira de Comércio Exterior, n. 89, p. 04-24, 2007. Disponível em <http://www.funcex.com.br/material/rbce/89- GOLSTAIN.pdf>. Acesso em 25 jun 2009.

HYMER, S. Empresas multinacionais: a internacionalização do capital. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1978.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J. The internationalization process of the firm: a model of knowledge development and increasing market commitment. Journal of International Business Studies, v. 8, p. 23-32, Spring/ Summer, 1977.

Ozawa, T. Institutions, Industrial Upgrading, and Economic Performance in Japan – The ‘Flying- Geese Paradigm of Catch-up Growth. Northampton, Massachusetts: Edward Elgar Publishing, 2005.

PANITCHPAKDI, S. Foreword. In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

RUGMAN, A. How global are TNCs from emerging markets? In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

SAUVANT, P . The rise of TNCs from emerging markets: the issues. SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

STOPFORD, J.M; STRANGE, S. Rival States, rival firms: competition for world shares market. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

UNCTAD. Foreign Direct Investment: stocks and flows. (2010). Disponível em; < http://unctadstat. unctad.org/ReportFolders/reportFolders.aspx> Acesso 12 jan 2011.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 Revista Aurora

Downloads

Não há dados estatísticos.