O investimento direto externo de empresas das economias emergentes

uma análise introdutória

Autores

  • Ana Tereza Lopes Marra de Sousa Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2354

Palavras-chave:

Investimento Direto Externo, Economias Emergentes, Empresas Multinacionais

Resumo

As duas últimas décadas têm sido marcadas pelo crescimento impressionante do Investimento Direto Externo (IDE)proveniente das economias emergentes, fato que tem provocado questionamentos no mundo da Economia Política Internacional:o caráter concentrado e desigual dos fluxos e estoques mundiais de IDE estaria sendo rearranjado a partir da entrada das empresas multinacionais dos países emergentes na organização produtiva mundial? Certamente que responder a essa questão sem fazer algum exercício de futurologia é muito difícil. Desse modo, neste artigo a nossa contribuição é no sentido de buscar um entendimento mais profundo acerca do IDE realizado pelas economias emergentes, de modo a introduzir o tema e alguns questionamentos trazidos por ele no debate acadêmico. O nosso objetivo é entender melhor o contexto de ascensão do IDE das economias emergentes e analisá-lo em termos qualitativos e quantitativos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Tereza Lopes Marra de Sousa, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Aluna de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais “San Tiago Dantas” da PUC-SP/ UNICAMP/ UNESP e mestre em Ciências Sociais pela UNESP de Marília.

Referências

AYAKUT, GOLDSTEIN. As multinacionais de países em desenvolvimento; os investimentos sul- sul chegam a maioridade. In: Revista Brasileira de Comércio Exterior, n. 95, p. 66-89, 2008. Disponível em <http://www.funcex.com.br/material/rbce/95 GOLDSTEIN.pdf>. Acesso em 25 jun 2009.

BALDWIN, R. Globalização: a(s) grande(s) desagregações. In: Revista Brasileira de Comércio Exterior, n. 98, 2008.

BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONÇALVES, R. Economia internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BAUMANN, R.; PRADO, L.; GONÇALVES, R. A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

BERGER, S. How we compete: What Companies Around the World Are Doing to Make it in Today’s Global Economy’, New York, Doubleday, 2006.

CANTWELL, J; BERNARD, H. Do firms from emerging markets have to invest abroad? Outward FDI and the competitiveness of firms. In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

CASANOVA,L. Global Latinas. New York: Palgrave Macmilla, 2009.

CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura.São Paulo: Paz e Terra, 1999.v1

CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.

DUNNING, J. H. Explaining international production. London: Unwin Hyman, 1988.

______. Reappraising the ecletic paradigm in the age of alliance capitalism. Journal of Intenational Business Studies, v.26, p. 461- 491, 1995.

______. The globalization of business. Londres: Routlege, 1993.

______; RUGMAN, A.M. The influence of Hymer’s dissertation on the theory of foreign direct investment. American Economic Review. Nashville, v. 75, n.1, p. 228-233, 1985.

DUNNING, J.H.; KIM, C.; PARK,D. Old wine in new bottles: a comparison of emerging market TNCs today and developed country TNCs thirty years ago . In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

DUPAS; G. Economia Global e Exclusão Social. 3a edição, São Paulo: Paz e Terra, 1999, p. 20.

GILPIN, R. A economia política das relações internacionais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.

GILPIN, R. O desafio do capitalismo global: a economia mundial no século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2004.

GOLDSTEIN, A. Multinational Companies from Emerging Economies: Composition, Conceptualization and Direction in the Global Economy. London: Palgrave, 2009.

______; BONAGLIA, F.; MATHEWS, J. A internacionalização acelerada das multinacionais emergentes: o caso do setor dos eletrodomésticos da linha branca. In: Revista Brasileira de Comércio Exterior, n. 89, p. 04-24, 2007. Disponível em <http://www.funcex.com.br/material/rbce/89- GOLSTAIN.pdf>. Acesso em 25 jun 2009.

HYMER, S. Empresas multinacionais: a internacionalização do capital. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1978.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J. The internationalization process of the firm: a model of knowledge development and increasing market commitment. Journal of International Business Studies, v. 8, p. 23-32, Spring/ Summer, 1977.

Ozawa, T. Institutions, Industrial Upgrading, and Economic Performance in Japan – The ‘Flying- Geese Paradigm of Catch-up Growth. Northampton, Massachusetts: Edward Elgar Publishing, 2005.

PANITCHPAKDI, S. Foreword. In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

RUGMAN, A. How global are TNCs from emerging markets? In: SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

SAUVANT, P . The rise of TNCs from emerging markets: the issues. SAUVANT, P. (org.). The rise of transnational corporations from emerging markets: threat or opportunity? EUA: EE, 2008.

STOPFORD, J.M; STRANGE, S. Rival States, rival firms: competition for world shares market. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

UNCTAD. Foreign Direct Investment: stocks and flows. (2010). Disponível em; < http://unctadstat. unctad.org/ReportFolders/reportFolders.aspx> Acesso 12 jan 2011.

Downloads

Publicado

2021-10-08

Como Citar

SOUSA, A. T. L. M. de. O investimento direto externo de empresas das economias emergentes: uma análise introdutória. Revista Aurora, [S. l.], v. 5, n. 2, p. 121–140, 2021. DOI: 10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2354. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2354. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Miscelânea