Reflexões sobre biopolítica, violência e terrorismo
PDF

Palavras-chave

Terrorismo
Biopolítica
Violência
Sociedade

Como Citar

COLOMBO, L. dos S. Reflexões sobre biopolítica, violência e terrorismo. Revista Aurora, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 83–94, 2018. DOI: 10.36311/1982-8004.2017.v10n2.06.p83. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/7652. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

A bipolítica do poder caracteriza-se pela relação da política com o corpo biológico da pessoa que está submetida a um poder soberano. A delimitação cada vez maior do Estado territorial através de políticas de controle de fronteiras e da ampliação de seu direito de vigilância é a consequência imediata da securitização das relações internacionais, já que o discurso contra o inimigo estatal também é visto como um dispositivo de biopoder, que insere nas políticas estatais as linhas de ação e controle. Esse discurso da segurança transfere questões do plano político para a agenda de segurança, que agora tem a legitimidade de agir com normas e regras proibitivas e o emprego da força é uma possibilidade sempre presente.
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2017.v10n2.06.p83
PDF

Referências

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

ANTELME, Robert. A espécie humana. São Paulo: Record, 2013.

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz. São Paulo: Boitempo, 2008.

AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte, Ed. da UFMG, 2002.

ÁLVAREZ, Pedro Trujillo. Reflexiones en torno al marco conceptual del terrorismo. Inteligencia y Seguridad: revista de análisis y prospectiva, n. 12, p. 187-221, jul./dic. 2012.

COLOMBO, Letícia dos S. Terrorismo: lacunas conceituais no sistema internacional. Revista do Laboratório de Estudos da Violência da UNESP/Marília. Ano 2015 – Edição 16 – Novembro/2015.

COLOMBO, Letícia dos S. Terrorismo: Definições e Lacunas Conceituais no Sistema Internacional. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) – Universidade Estadual Paulista, Marília, 2015.

COLOMBO, Letícia dos S. Grupos não estatais geradores de conflitos: Síria, Iraque, Somália, Nigéria, Líbia e Mali. Série Conflitos Internacionais, Observatório de Conflitos Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, V. 3, N. 3, junho, 2016.

ELIAS, Norbert. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

ELIAS, Norbert. Os alemães: A luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade. Trad. Maria Ermantina Galvão, São Paulo: Martins Fontes, 1999.FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população (curso dado no Collège de France 1977-1978). Tradução Eduardo Brandão. São Paulo, Martíns Fontes, 2008.

GASSER, Hans-Peter. “Actos de terror, ‘terrorismo’ y derecho internacional humanitário”. Revista Internacional de la Cruz Roja, 2002. Disponível em: <https://www.icrc.org/spa/resources/ documents/misc/5ted8g.htm>. Acesso em: 10 fev. 2015.

MARKS, Tom. Insurgency in a time of terrorism. Desafíos, Bogotá, n. 12, p. 10-34, 1° sem. 2005.

MORALES, Tania Gabriela Rodriguez. El terrorismo y nuevas formas de terrorismo. Espacios Públicos, v. 15, n. 33, p. 72-95, ene./abr. 2012.

MORENO, Marta Fernández y Garcia. Novo terrorismo: um desafio às teorias dominantes das relações internacionais. In: SILVA, C. T. da.; ZHEBIT, A. Neoterrorismo: Reflexões e Glossário. Rio de Janeiro, p. 101-118, Gramma, 2009.

SAAVEDRA, Boris. Confronting terrorism in Latin America: Latin America and United States Policy Implications. Seminário de Investigación y Educación para Estudios de Seguridad y Defensa, Santiago, Chile, 2003. Disponível em: < https://digitalndulibrary.ndu.edu/cdm/compoundobject/ collection/chdspubs/id/10250/rec/16>. Acesso em: 27 jun. 2015.

SAINT-PIERRE, Héctor Luis. Fertilidade heurística da abordagem vitimológica para a análise do terrorismo. In: SILVA, C. T. da.; ZHEBIT, A. Neoterrorismo: Reflexões e Glossário. Rio de Janeiro, p. 153-170, Gramma, 2009.

SÉMELIN, Jacques. Purificar e Destruir: Usos políticos dos massacres e dos genocídios. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

SCHMID Alex P. Frameworks for conceptualisingterrorism. Terrorism and Political Violence, v. 16, n. 2, p. 197-221, 2004. Disponível em: <http://www.tandfonline.com/doi/ abs/10.1080/09546550490483134>. Acesso em: 12 jun. 2015.

WALKER, R. B. J. ‘Guerra, terror, julgamento’. Contexto Internacional, v. 25, n. 2, p. 297-332, Rio de Janeiro, jul./dez. 2003.

WIEVIORKA, Michel. Terrorismo y violencia política. Revista Internacional de Sociología, n. 2, p. 169-178, 1992. Tercera Época.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Revista Aurora

Downloads

Não há dados estatísticos.